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Indústrias definem os municípios 'mais ricos'
São Francisco do Conde (BA) lidera lista
Pequenas cidades com grandes empreendimentos industriais, principalmente nas áreas automobilística, de petróleo e energia, possuíam os maiores PIBs per capita do país em 2010.
O mais elevado era o da baiana de São Francisco do Conde (R$ 296,9 mil), que sedia a Refinaria Landulpho Alves, segunda maior do país.
Em seguida, vinha Porto Real (RJ), onde está instalada uma montadora de veículos, com o valor de R$ 290,8 mil.
Depois, apareciam a paulista Louveira (R$ 239,9 mil), polo de centros de distribuição, e a mineira Confins (R$ 239,7 mil), onde fica o maior aeroporto do Estado.
A lista das cinco maiores era composta ainda pela gaúcha Trunfo, com R$ 223,8 mil. Na cidade está instalado um dos maiores polos petroquímicos do país.
Compunham ainda o rol dos dez maiores a capixaba Anchieta (minério de ferro), a goiana Alto Horizonte (sulfeto de cobre), a capixaba Presidente Kennedy (petróleo), a fluminense Quissamã (petróleo) e a mineira Araporã (hidrelétrica).
Já entre as capitais, os PIBs per capita mais elevados eram os de Vitória (R$ 76,7 mil), Brasília (R$ 58,5 mil), São Paulo (R$ 39,5 mil), Porto Alegre (R$ 30,5 mil) e Curitiba (R$ 30,4 mil), com valor muito próximo ao do Rio de Janeiro (R$ 30,1 mil).
Já os valores mais baixos eram os de Rio Branco (R$ 12,8 mil), Belém (R$ 12,9 mil) e Teresina (R$ 12,9 mil). O PIB per capita sofre distorções e não leva indicadores sociais das cidades, diz o IBGE.