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Para americanas, ter marido e filhos 'não é tudo'

DE SÃO PAULO

Para mais de um terço das executivas americanas, ter filhos e um casamento estável não significa realização total, revela uma pesquisa feita pelo banco Citi em parceria com a rede profissional LinkedIn nos Estados Unidos.

O estudo mostrou que, para 36% das entrevistadas, o casamento não está na lista de realizações incluídas no "ter tudo". Para 27%, ter filhos também não.

A definição de sucesso na carreira também varia entre elas -e não se resume a atingir cargos altos em grandes empresas.

Apenas 17% das mulheres afirmaram que atingir o topo de uma organização era um fator em sua avaliação de "ter tudo".

Para a maioria (68%), o sucesso foi definido como ter um emprego do qual goste e no qual seu trabalho é valorizado. Para outras 15%, ser bem-sucedida significa ser sua própria chefe.

Outra aspecto da pesquisa mostra que mulheres jovens valorizam o sucesso profissional mais que outras.

Entre as entrevistadas com menos de 35 anos, 26% relacionam "ter tudo" a atingir o topo da carreira. Para aquelas com mais de 35, esse percentual é de 11%.

Para o estudo, foram entrevistadas 520 mulheres em agosto deste ano.

DIFERENTE

No Brasil, no entanto, mostrar-se bem-sucedida também no plano pessoal ainda faz parte dos desejos das mulheres -e da expectativa da sociedade, avalia a pesquisadora da PUC-Minas Carolina Maria Santos.

"É um traço bastante forte da cultura latina. Espera-se que as mulheres tenham um marido e cuidem dos filhos e da família", afirma Carolina, que conduziu o estudo sobre as executivas brasileiras ao lado da consultora Betania Tanure.

"São elas também que costumam assumir o cuidado com os pais quando ficam idosos ou adoecem."


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