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Análise

Para quem tem dinheiro em caixa, é vantajoso pagar o IPVA à vista

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

O ano começa com a vida sendo retomada aos poucos, sob a expectativa de que não haja muita cobrança, afinal todos parecem ainda precisar de um período de readaptação -menos os governos, que já dão as primeiras cartas.

Implacáveis, não vacilam um dia sequer em quebrar o encanto do início do ano: o calendário na geladeira nem foi trocado e já chegaram os carnês. O primeiro é o IPVA.

Ao abrir o carnê, o cidadão se depara com o primeiro dilema do ano: pagar à vista com desconto ou em prestações "sem juros".

No caso de São Paulo, o pagamento pode ser à vista com 3% de desconto ou em três vezes sem juros. Assim, pode-se dizer que, a prazo, o governo financia o IPVA em três vezes a uma taxa de 3,13%.

Em um exemplo real, o pagamento do IPVA pode ocorrer à vista por R$ 970 ou em três prestações de R$ 333,33. Com uma planilha ou calculadora financeira, é possível estimar a taxa de juros embutida à qual o governo financia a dívida. Neste caso, no valor de 3,13% ao mês.

Aos que possuem saldo suficiente, vale mais a pena pagar à vista, uma vez que dificilmente uma aplicação financeira de baixo risco resultará em uma taxa maior. A poupança, por exemplo, remunera 0,41% ao mês.

Para os que não detêm o montante, uma breve comparação deve ser feita: se os juros embutidos (3,13%) forem maiores que a taxa de juros de sua linha de crédito, faça o empréstimo e pague à vista. Caso contrário, opte pelo pagamento a prazo.

Muitas pessoas se complicam, pois desconhecem essas informações e pagam o IPVA com limite no cheque especial, por exemplo, ou parcelando o saldo do cartão de crédito (ambos a uma taxa média de 10% ao mês).

Esse tipo de imprudência é um caminho direto ao suicídio financeiro, pois o IPTU vem a seguir e depois será a vez do Imposto de Renda.


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