Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Argentina exporta menor volume de carne desde 2001

As exportações argentinas de carne bovina do ano passado recuaram para o menor patamar em 11 anos. As vendas externas somaram 212 mil toneladas, no valor de

US$ 1,28 bilhão.

Os dados fazem parte de informações privadas, com base nos dados de exportações apurados pelo IPCVA (um instituto de promoção da carne bovina da Argentina).

Líderes mundiais em vendas de carne bovina no passado, os argentinos amargam nos últimos anos os efeitos de uma forte seca no país e de uma desastrosa interferência do governo no setor para controlar preços e inflação.

A seca forçou os pecuaristas a abater mais fêmeas. Esse abate, além de uma redução momentânea do rebanho, vai continuar inibindo o crescimento do mesmo nos próximos anos.

Além disso, os custos e os preços praticados na pecuária têm grande desvantagem em relação à agricultura. Esta é mais remuneradora.

As exportações de carne recuaram tanto que, pelo segundo ano, as receitas externas com carne fresca são menores que as com leite.

Dados da Senasa, órgão do governo, indicam que os argentinos tiveram receitas de US$ 612 milhões no ano passado com as vendas externas de carne fresca, 53% menos do que em 2009. As vendas de leite subiram para US$ 885 milhões, superando em 102% as de 2009.

Um dos pontos positivos para o país é que o preço médio da carne continua elevado, o que tem garantido um patamar razoável de receitas.

Em 2005, os argentinos receberam US$ 4.550, em média, por tonelada de carne fresca. No ano passado, essa média estava em US$ 10.720.

O Brasil importou 9.196 toneladas de carne bovina da Argentina em 2012, no valor de US$ 96 milhões. Os gastos brasileiros com carne congelada foram de US$ 59 milhões. Os com carne fresca ficaram em US$ 34 milhões.

Rússia Os russos iniciaram o ano com estoques de grãos de 25 milhões de toneladas, um volume 11 milhões menor do que o de igual período do ano anterior. Em vista dessa queda, o governo russo deverá retirar a taxa de importação que impõe sobre grãos.

Queda Uma das principais reduções de volume ocorreu no trigo, cujos estoques caíram para 8 milhões de toneladas, 35% menos do que no início de 2012. Assim como em várias partes do mundo, a Rússia teve perda na produção do cereal.

Algodão O comportamento da demanda e dos preços do produto dependerá do desenvolvimento macroeconômico mundial. Apesar da redução de área de plantio, os estoques continuam elevados. A avaliação é de analistas do Rabobank.

Em alta E a demanda, principalmente a vinda da China, continua sustentando preços. Ontem, o primeiro contrato futuro fechou a US$ 0,81 por libra-peso na Bolsa de mercadorias de Nova York, registrando alta de 9% em 30 dias.

Custos sobem nos EUA e produção de carne recua

Os Estados Unidos estão com abates menores e custos maiores na pecuária. No ano passado, os abates somaram 32,4 milhões de animais, 3% menos do que em 2011.

A produção de carne bovina recuou para 11,75 milhões de toneladas no país, 1% menos do que em 2011.

Essa queda já era esperada, depois da aceleração dos abates em 2011 devido à seca em várias áreas de pastagens.

Os norte-americanos estão produzindo menos, mas com custos maiores. Além da alta dos grãos, a produção de feno recuou para 120 milhões de toneladas no ano passado, 18% menos do que em 2011, segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos EUA). O preço desse componente importante na alimentação do gado subiu.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página