São Paulo, domingo, 02 de outubro de 2011 |
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ANÁLISE Comércio eletrônico é prática ainda pouco regulada CRISTIANE AMARAL SERPA ESPECIAL PARA A FOLHA A China tornou-se um "trader" tão dinâmico e astuto que, em muitas ocasiões, surpreende seus parceiros comerciais com práticas informais de negócio. O comércio eletrônico está nesse grupo, de práticas ainda pouco reguladas e muito maleáveis e manipuladas por seus usuários, gerando uma euforia no consumidor final e um sinal de alerta nas empresas concorrentes diretas ou nas importadoras oficiais. Os ganhos aparentes ao consumidor final são sempre relacionados com o custo-benefício e o acesso. Ao consumidor interessa a possibilidade de comprar uma maior variedade de produtos a um baixo preço. No momento da compra ele não está muito preocupado nem com a legalidade do ato nem com o impacto que isso tem nas empresas do setor ou com a qualidade real do produto adquirido. O consumidor quer produtos de última tecnologia, muitas vezes não produzidos pela indústria local. Os contras dessas compras on-line estão no fato de elas entrarem com mais vantagens do que aquelas presentes na concorrência local, pagadora de tributos. Se para os entes responsáveis é difícil fiscalizar, para o consumidor final fica a tentação de consumir algo muito mais barato. É apenas com um amadurecimento da base de consumidores que teremos menos consumo de produtos piratas ou ilegais. Por outro lado, sendo a China o nosso maior importador e o nosso segundo maior fornecedor de produtos, existem muitos bons negócios com a China, e não apenas "negócios da China". CRISTIANE AMARAL SERPA é professora de negócios e corporações internacionais do Ibmec. Texto Anterior: Outro lado: Queixas são parcela pequena das vendas, afirma advogado Próximo Texto: Cursos profissionalizam sucessão familiar Índice | Comunicar Erros |
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