São Paulo, segunda-feira, 03 de outubro de 2011 |
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FOCO 'Quem ia caçar com arco e flecha agora pode usar metralhadora', diz provedor DE SÃO PAULO Para quem opera na Bolsa com o homebroker, usar robôs é como "deixar de caçar com arco e flecha" e ir para a floresta com "metralhadora". "Alguma coisa você mata. A partir do momento em que aprende a usar a metralhadora, não vai mais querer o arco e a flecha", disse Raphael Juan, diretor de novos mercados da CMA, empresa que quer popularizar os robôs. Com seis anos de experiência no mercado de ações, o analista de sistemas Admilson José Longo, 25, passou a utilizar os algoritmos para não deixar seu "lado emocional" impedir a realização de decisões matematicamente testadas (e muitas vezes dolorosas) para ganhar (ou perder menos) na Bolsa. "O fator que mais dificulta o sucesso na Bolsa é o emocional. O cara ganhou dinheiro com a Vale, tem um apego e fica dez anos com o papel perdendo oportunidades. Se pensar muito, você acha que desta vez vai ser diferente. Mas o que foi testado centenas de vezes tem pouca margem de erro", disse Longo. O analista desenvolveu uma ferramenta para as corretoras oferecerem aos clientes, com preço de até R$ 150, para programar algoritmos. "O algoritmo é uma ferramenta que busca eficiência na execução de ordens. Não resolve nada se a pessoa não tiver estratégia. Não é indicado para quem está começando", disse Rafael Giovanni, da Um Investimentos, que oferece o serviço aos clientes. Texto Anterior: Robôs fazem transação para investidor Próximo Texto: Corretoras faturam com pico de estresse Índice | Comunicar Erros |
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