São Paulo, quarta-feira, 07 de setembro de 2011

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Carlyle quer levantar até US$ 100 milhões na Bolsa

Fundo planeja abrir capital nos EUA até o próximo ano, especula mercado

Brasil está entre as prioridades para novos investimentos; país deverá receber cerca de US$ 1 bilhão até 2013


DE SÃO PAULO

O Carlyle, um dos principais fundos de compra de participação em empresas do mundo ("private equity"), anunciou ontem sua intenção de abrir o capital.
Segundo registro enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC, a oferta pública inicial (IPO) será de até US$ 100 milhões.
O prazo estimado para a abertura de capital não foi confirmado, embora especulações apontem para o primeiro semestre de 2012.
Em comunicado, o Carlyle disse pretender usar os recursos para pagar dívidas, além de investir em aquisições.
Nos seis primeiros meses do ano, a empresa faturou US$ 2,3 bilhões.
Quando for à Bolsa, o Carlyle passará a integrar o grupo dos principais fundos de "private equity" com capital aberto. Entre eles estão o BlackRock e o Fortress Investment Group, que fizeram o IPO em 2007.
As empresas, no entanto, apresentaram desempenho ruim desde o início do ano e já recuaram 21% e 45%, respectivamente.
Atualmente, o Carlyle tem US$ 153 bilhões em ativos sob sua gestão. Em 2003, eram US$ 16 bilhões de 2003.
A América Latina é hoje uma das principais regiões de interesse do Carlyle.
No Brasil, o Carlyle investiu US$ 1,5 bilhão no ano passado na aquisição de participações na operadora de turismo CVC, na Qualicorp, de serviços de planos de saúde, e na Scalina, dona das marcas TriFil e Scala.
Também em 2010, fechou parceria com o Banco do Brasil para o fundo de internacionalização de empresas. Os planos são de investir mais US$ 1 bilhão em até dois anos no país.


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