São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Mineradora vai investir US$ 1,75 bi no Brasil AngloGold Ashanti, terceira maior do mundo, quer aumentar produção no país em 66% TATIANA FREITAS ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE A AngloGold Ashanti, terceira maior mineradora de ouro do mundo, vai investir US$ 1,75 bilhão no Brasil em sete anos, incluindo 2010. Segundo seu presidente, Mark Cutifani, o objetivo é aumentar em 66% a produção até 2016, de 420 mil onças (uma onça equivale a 28,35 gramas) para 700 mil onças. A empresa está iniciando as operações do projeto Córrego de Sítio, em Minas Gerais, que recebeu US$ 220 milhões. A atuação da empresa no Brasil hoje se concentra em Minas e em Goiás, mas há pesquisas em outros Estados. O país ficará com cerca de 15% dos aportes da mineradora no mundo neste ano, que devem ser de US$ 1,6 bilhão. O Brasil é um dos principais mercados no radar do grupo, ao lado de África do Sul, Austrália e países africanos como Congo e Guiné. SEM BOLHA Apesar da forte alta nos preços do ouro desde a deterioração do cenário econômico global, Cutifani afasta a hipótese de "bolha" no mercado de ouro. "A onça-troy precisaria ir a US$ 5.000", diz. Ontem, ela valia US$ 1.616. Ele diz que, caso a onça-troy caia abaixo de US$ 700, a atratividade de novos projetos começará a cair. O crescimento da demanda por ouro para investimento e pelas joalherias, no entanto, vai garantir que o preço seja cotado de US$ 1.600 a US$ 2.200 a onça no próximo ano, segundo Cutifani. A oferta, afirma, não é suficiente para atender à demanda. "Se o mundo crescer 3% ao ano, a indústria do ouro consegue atender a apenas 2/3 desse crescimento", disse. "Por isso temos essa pressão nos preços", completa. Texto Anterior: Com demanda menor, preço do álcool cai na usina Próximo Texto: Análise Transportes: Medidas da ANTT devem reduzir custos no setor ferroviário Índice | Comunicar Erros

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