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Cargo tem poder limitado dentro da organização
DO ENVIADO A GENEBRARoberto Azevêdo passará a comandar uma máquina com 850 funcionários e orçamento anual equivalente a R$ 420 milhões.
A sede da organização fica em Genebra. Seus melhores gabinetes têm vista privilegiada para o lago Léman, um cartão-postal da Suíça. No novo cargo, o embaixador receberá salário de aproximadamente R$ 860 mil por ano e terá direito a carro oficial com motorista e passagens para viagens a trabalho.
O chefe da OMC não tem residência oficial. Atualmente, Azevêdo vive numa ampla casa que o Itamaraty mantém para o chefe da missão do Brasil na ONU em Genebra. A titular do imóvel é a mulher dele, a embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo.
O embaixador terá poucos cargos à disposição. Poderá nomear até seis funcionários e quatro adjuntos, em acordo com os países membros.
Na OMC, o diretor não tem poder para decidir disputas entre os países. Sua missão é traçar estratégias e agir como um "facilitador de consensos". (BMF)