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Opinião
Com união, Rússia, Belarus e Cazaquistão buscam um novo modelo de cooperação
LEONID KRUPETS BAKYTZHAN ORDABAYEV SERGEY AKOPOV ESPECIAL PARA A FOLHAEm 29 de maio de 2014 foi assinado em Astana pelos presidentes da Belarus, Cazaquistão e Rússia o Acordo sobre a União Econômica Eurasiática (UEEA), que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015 após sua ratificação pelos Parlamentos dos três países.
O objetivo principal da UEEA é formar mercado comum, eliminar barreiras para circulação de bens, serviços, investimentos, mão de obra e implementar políticas econômicas coordenadas, orientadas para estabelecer condições favoráveis na área de negócios.
A nova união de integração foi criada a fim de fortalecer as economias dos países participantes e aproximá-las, bem como para garantir modernização e competitividade no mercado global.
A ideia da UEEA foi pela primeira vez divulgada 20 anos atrás pelo presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, e foi apoiada pelos presidentes da Belarus e Rússia. A União Econômica Eurasiática vê-se como uma comunidade econômica aberta contribuindo ativamente para os laços globais como uma ponte confiável entre a Europa e a Ásia.
De fato está sendo formado o maior mercado único no espaço da Comunidade dos Estados Independentes (mais de 170 milhões de pessoas), com volume de produção impressionante, grande potencial científico e tecnológico e enormes recursos naturais.
Os três países unem as suas capacidades econômicas para garantir a prosperidade dos nossos povos.
A assinatura do acordo sobre a união tem importância histórica.
Esse evento estabelece uma base sólida para fortalecer e desenvolver no futuro a cooperação de integração entre os países fundadores e parceiros interessados.
É um modelo essencialmente novo de boa vizinhança e cooperação dos povos no espaço da grande Eurásia.
A base dessa união é confiança mútua testada ao longo da história, amizade e apoio.
A integração eurasiática não é só um meio de cumprir as tarefas estratégicas do desenvolvimento de cada um dos três países, mas também contribui para garantir estabilidade e desenvolvimento sustentável no continente eurasiático.