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Britânicos admitem que foram à Síria se unir a extremistas

Centenas de jovens saíram do Reino Unido recentemente para participarem da 'jihad'

LEANDRO COLON DE LONDRES

Dois jovens admitiram nesta terça-feira (8) à Justiça britânica que passaram oito meses na Síria em 2013 para treinar ao lado de grupos extremistas para ações terroristas.

Agora, aguardam a sentença de prisão para os próximos dias por ligação com planos de terrorismo no Reino Unido. Como confessaram, podem ter a pena atenuada.

Os amigos Mohammed Nahin Ahmed e Yusuf Zubair Sarwar, ambos de 22 anos e que vivem na região de Birmingham, haviam sido presos em janeiro passado no aeroporto de Heathrow, em Londres.

Na época, alegaram que foram à Síria por "razões humanitárias" --a polícia, porém, identificou traços de explosivos nas bagagens e indícios de imagens deles com armas na região de Aleppo, na Síria.

Nesta terça (8), eles admitiram à corte que a viagem teve como motivação se juntar a grupos extremistas para planejar atos terroristas.

No ano passado, a família de Sarwar procurou a polícia para informar o seu desaparecimento e também a descoberta de uma carta em que ele relatara ter se unido a um grupo chamado "Kateeba al Kawthar" --além de anotações dizendo que a Al Qaeda "não era má".

Já na casa de Ahmed, a polícia identificou conversas on-line com um extremista discutindo a entrada para a "jihad", a guerra sagrada. Os dois jovens teriam ditos às famílias que faria uma viagem à Turquia a passeio.

MOVIMENTO

O episódio ocorre em meio à tensão no Reino Unido pelo recente movimento de ao menos 500 jovens britânicos para se juntar a grupos extremistas no exterior, sobretudo na Síria e no Iraque.

Recentemente, Nasser Muthana e Reyaad Khan, de 20 anos e de Cardiff (País de Gales), e Abdul Rakib Amin, 25, de Aberdeen (Escócia), apareceram num vídeo falando em nome do Estado Islâmico (EI), grupo dissidente da Al Qaeda. Eles abandonaram tudo em troca da jihad.


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