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Funcionários da Disney e de outros parques são suspeitos de pedofilia
De acordo com a rede CNN, 42 foram detidos desde 2006
Pelo menos 42 funcionários da Disney em Orlando e outros parques na Flórida foram detidos suspeitos de crimes sexuais envolvendo menores ou posse de pornografia infantil desde 2006. O levantamento foi feito pela rede de TV CNN, com base em dados da polícia local.
Dos suspeitos, 35 trabalhavam em dependências da Disney, em funções como guia e operador de atrações, ou ainda em lojas de suvenires, na segurança e na manutenção. Cinco trabalhavam nos parques da Universal Studios e dois, no SeaWorld.
Segundo os registros, nenhuma das vítimas era visitante dos parques. Dois casos de posse de pornografia, no entanto, teriam ocorrido em instalações da Disney.
Dos detidos, 32 já foram condenados. Os outros respondem a processo.
Allen Treaster, 40, funcionário do hotel Animal Kingdom Lodge que trabalhava antes na popular atração do Toy Store, no Hollywood Studios, foi um dos cinco detidos na última ação da polícia, entre 10 de junho e 1º de julho.
Treaster se apresentou, na internet, como "ursão de pelúcia para jovens caçadores" e trocou mensagens com um detetive que se fez passar por um garoto de 14 anos.
O único acusado que aceitou falar com a CNN foi Robert Kingsolver, 49, que cuidava da manutenção de brinquedos no Magic Kingdom. Ele alega inocência.
"Minha vida está arruinada. A vida dos meus filhos está arruinada. Deixei meus pais arrasados por causa de um mau julgamento", disse.
A porta-voz da Disney Jacquee Wahler disse que a empresa toma "amplas medidas" para conter esse tipo de caso, como checagem de antecedentes criminais. Segundo ela, os números são parcela ínfima dos 300 mil funcionários da Disney.
O porta-voz do Universal, Tom Schroder, disse que a empresa tem "tolerância zero" com esse tipo de atividade. O SeaWorld disse manter "políticas e procedimentos" para evitar esse tipo de caso.