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General admite ajuda iraniana a ditador sírio DE TEERÃA Guarda Revolucionária do Irã, braço mais poderoso das Forças Armadas, admitiu pela primeira vez ontem estar ajudando o regime sírio do ditador Bashar Assad a reprimir rebeldes apoiados por países ocidentais e árabes. Embora o apoio militar fosse amplamente presumido, o anúncio do líder da guarda, general Mohammad-Ali Jafari, formaliza oposição à agenda local de EUA e aliados. Mas ele ressalvou que o apoio a Assad se restringe a ajuda intelectual e econômica e a "trocar experiências". "Alguns membros da Qods [elite externa da guarda] estão lá, mas isso não constitui presença militar", disse. O Irã vê o regime de Assad como o maior aliado na oposição aos interesses ocidentais e israelenses no Oriente Médio. Teerã teme ficar isolada caso os rebeldes consigam derrubar o regime. Jafari também rebateu ameaças de ataque israelense ao programa nuclear, que EUA e aliados suspeitam visar a fabricação da bomba atômica -Teerã nega. "Não sobrará nada de Israel [caso ataque o Irã]." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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