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Oposição agora mira as eleições estaduais DA ENVIADA A CARACAS"Tenho 40 anos de idade, faço parte de uma nova liderança deste país. Este país tem mais futuro do que passado", discursou ontem o candidato derrotado, Henrique Capriles, que, com a campanha presidencial, consolida-se como novo nome do antichavismo. "Peço aos que hoje estão no poder respeito, reconhecimento aos quase 50% do país que não estão de acordo com esse projeto [chavista]", disse o ex-governador do Estado de Miranda, que, ao lado da coalizão opositora MUD (Mesa da Unidade), se prepara agora para a próxima disputa eleitoral: as eleições para governadores previstas para o mês que vem. "Que nosso povo não se sinta perdedor. Quem foi derrotado fui eu. Esses mais de 6 milhões abriram um caminho", disse Capriles, vestido com agasalho esportivo nas cores do país e utilizando o mesmo tom de crítica moderada que disciplinadamente seguiu durante a campanha. Apesar da frustração com o resultado, alguns eleitores de Capriles demonstravam satisfação pela trajetória do opositor desde cedo. Às 9h, numa zona eleitoral no centro, o economista Gerardo Pimentel, 48, não tinha esperança de levar menos de duas horas para chegar até a urna -a votação foi lenta. Eleitor de Capriles, ele torcia por um resultado ao menos apertado, em caso de vitória de Chávez. "Se o resultado for apertado, vai ser uma demonstração de força [opositora]. Haverá luz no fim do túnel". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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