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General da Força Aérea síria é morto por rebeldes
Exército Livre da Síria assume a autoria
Um general da Força Aérea da Síria foi morto num subúrbio da capital Damasco, de acordo com a televisão estatal do país.
Sua morte foi confirmada pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos. O ataque foi classificado como "terrorista" pela emissora.
Abdullah Mahmoud al Khalidi foi morto no subúrbio de Rukn al Din. A televisão estatal não deu mais informações sobre o caso e disse que a morte do militar é mais um dos atos da "campanha de ataques contra os interesses nacionais".
O Exército Livre da Síria, o maior e mais organizado dos grupos rebeldes, assumiu a autoria do atentado, acrescentando que tinha matado também um outro oficial da Força Aérea na mesma ação.
Al Khalidi está entre os mortos mais famosos e poderosos do conflito na Síria. Antes dele, em julho, os rebeldes já haviam matado o ministro da Defesa, Assef Shawkat, cunhado do ditador Bashar Assad.
Segundo a emissora síria, o general era um "especialista em sua disciplina", era casado e tinha quatro filhos.
FIM DA TRÉGUA
Nos últimos dias, a ONU (Organização das Nações Unidas) havia tentado mediar um acordo entre as forças do regime e as milícias insurgentes sobre um cessar-fogo. A justificativa era o feriado muçulmano de Eid al Adha, um dos mais importantes do islamismo. Os dois lados tiveram reações controversas quanto à proposta. O regime e boa parte dos rebeldes aceitaram, mas prometeram revidar em caso de sofrer ataques.
Anteontem, o enviado especial da ONU ao país, Lakhdar Brahimi, admitiu que o pacto tinha fracassado. Estima-se que ao menos 175 tenham morrido no período em que supostamente a trégua aconteceria.
O conflito na Síria, no qual rebeldes tentam remover Assad do poder, já dura 19 meses.
Cerca de 30 mil pessoas foram mortas como consequência da crise.
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