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Cristina tem recurso negado em briga com o grupo Clarín
Governo tentava derrubar cautelar que barra aplicação da Lei de Mídia; Supremo recusou
A Corte Suprema argentina recusou no fim da tarde de ontem, por unanimidade, o recurso do governo contra a prorrogação de uma cautelar que protege o grupo Clarín.
O governo havia apelado ao "per saltum", recurso que permite que uma causa vá direto ao tribunal máximo do país. O objetivo era cancelar a cautelar que impede que os artigos antimonopólio da Lei de Mídia sejam aplicados -o que obrigaria o Clarín a abrir mão de licenças de rádio e TV.
O grupo pede que seja julgada a inconstitucionalidade da lei antes de começar a acatar as polêmicas cláusulas.
Os sete juízes da corte não aceitaram o "per saltum" por não concordar com sua aplicação técnica e recomendaram que o governo use um recurso extraordinário. O Executivo prometeu fazer isso hoje mesmo.