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Candidatos voltam a focar patriotismo
DE WASHINGTON
No domingo, o general
da reserva Wesley Clark,
que apóia Barack Obama,
criticou as credenciais de
John McCain. "Não acho
que ter pilotado um caça e
ter sido abatido qualifica
alguém para ser presidente", disse. Ex-piloto da
Marinha e herói de guerra,
o senador teve seu avião
derrubado, ficou preso e
foi torturado por cinco
anos na Guerra do Vietnã.
Ontem, a campanha do
candidato republicano
contra-atacou. Depois de
falar que achava que uma
desculpa oficial de Obama
a respeito dos comentários do general "não era
necessária", McCain pensou melhor e disse: "Eu sei
que os comentários do general Clark não são um incidente isolado. Não tenho
como saber qual o grau de
envolvimento do senador
Obama nessa questão".
Na seqüência, dezenas
de militares, na ativa e da
reserva, saíram em defesa
de McCain. A campanha
de Obama soltou um pedido formal de desculpas: "O
senador Obama honra e
respeita o serviço prestado
pelo senador McCain e, é
claro, rejeita a declaração
de ontem [domingo]".
Enquanto isso, já que a
semana é patriótica -na
sexta, os EUA comemoram sua independência-,
o candidato democrata foi
até a cidadezinha de... Independence, no Missouri,
para dizer que, ao contrário do que dizem os persistentes rumores, ele também é patriota e "não ficará quieto" ao ouvir seu patriotismo questionado.
E assim caminha a semana que, às vésperas do
feriado e no verão, é tradicionalmente a mais modorrenta da temporada
política americana.
(SD)
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