São Paulo, quarta-feira, 05 de outubro de 2011

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Presidente deve visitar a cidade natal do seu pai

DO ENVIADO ESPECIAL A SÓFIA

A presidente Dilma Rousseff ficará dois dias na Bulgária. Janta com o presidente, almoça com o primeiro-ministro e fala com empresários. Mas o ponto alto deve ser sua visita a Gábrovo, cidade ao norte do país onde nasceu seu pai, Pétar Russév.
Ele deixou a Bulgária em 1929. Não se sabe ao certo a razão, se política (era ligado aos comunistas) ou econômica (estava falido). Deixou a mulher grávida e prometeu voltar, o que nunca cumpriu. Viajou pelo mundo e acabou no Brasil, onde aportuguesou o nome para Pedro Rousseff e teve três filhos. Dilma é a do meio. O filho búlgaro, Luben, ele nunca conheceu.
Luben morreu em 2007 sem ter encontrado a irmã brasileira famosa. Chegou a manter contato por carta e até recebeu uma quantia em dinheiro para ajudar na modesta vida de engenheiro aposentado em Sófia.
Em Gábrovo, Dilma visitará a escola onde o pai estudou e o museu da cidade, que abriga, desde o ano passado, uma exposição permanente sobre a família búlgara da presidente.
A cidade pintou prédios para receber Dilma, que se encontrará com parentes distantes. A mais próxima é Tóshka Kovátcheva, viúva de um primo. Até 2004, Tóshka nem sabia da existência de Dilma. Hoje, Tóshka se diz ansiosa e até aprendeu uma frase em português para dizer à presidente. "Bem-vinda à Bulgária. Amo você como uma parente muito próxima."
(VM)


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