|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TERROR
Noivos pretendiam explodir instalações militares dos EUA
Alemanha diz que casal detido com explosivos provavelmente agia só
DA REDAÇÃO
Um turco e sua noiva americana, detidos na Alemanha acusados de planejar um atentado contra bases militares dos EUA no 11
de setembro, aparentemente não
estão ligados a nenhum grupo
terrorista, disse ontem o Ministério do Interior alemão.
A polícia alemã prendeu o casal
na quinta-feira, seguindo informações de autoridades americanas. Cerca de 130 kg de produtos
químicos e cinco bombas foram
encontrados junto com uma foto
do líder terrorista Osama bin Laden no apartamento da dupla,
perto de Heidelberg, cidade no
sudoeste do país que abriga a sede
das Forças Armadas dos EUA na
Europa.
A investigação busca determinar se o casal agia sozinho ou era
parte de uma rede terrorista. "Baseado no que sabemos até agora,
estamos lidando com um indivíduo que não mostrou sinal de
participação numa rede terrorista", disse o ministro do Interior,
Otto Schily.
O casal foi identificado como
Osman Petmezci, 25, e Astrid Eyzaguirre, 23, moradores de Walldorf, 10 km ao sul de Heidelberg.
Segundo relatos, Petmezci seria
um extremista islâmico "que
odeia americanos e judeus", segundo a polícia.
Seus empregos davam a eles as
condições necessárias para realizar um grande atentado. Petmezci trabalhava num depósito de
produtos químicos na vizinha
Karlsruhe. Sua noiva trabalhava
numa loja para militares em Heidelberg, que abriga cerca de 16 mil
soldados, familiares e trabalhadores civis americanos.
Seu posto lhe dava acesso a várias instalações do complexo militar de Heidelberg, inclusive da
Otan (aliança militar ocidental, liderada pelos EUA).
A revista "Der Spiegel" disse ontem que Eyzaguirre expressara a
uma amiga admiração pelo saudita Bin Laden e lhe disse para se
afastar das lojas do complexo militar nos próximos dias. A amiga
passou a informação para a polícia militar dos EUA.
Não havia sinal de alerta ou segurança reforçada ontem nas instalações militares dos EUA em
Heidelberg.
Sandy Goss, porta-voz das tropas dos EUA na Europa, disse que
não tinha informações sobre possíveis ataques.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Guerra sem limites: Bush diz que não é preciso mais evidências Próximo Texto: Panorâmica - Oriente Médio: Israel, em alerta máximo, prende extremistas Índice
|