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Bagdá tem filas por passaporte
DA REDAÇÃO
Pensando em fugir da violência
ou somente em férias, centenas de
iraquianos fizeram fila em um
prédio no centro de Bagdá ontem
para solicitar os primeiros passaportes emitidos no Iraque desde a
queda de Saddam Hussein.
Sob o regime do ex-ditador, o
documento tinha custos proibitivos para a maioria dos iraquianos. Agora, o preço gira em torno
de US$ 100, segundo os solicitantes, que se apresentavam munidos de comprovante de endereço
e certificado de nacionalidade. Já
a aparência do passaporte mudou
pouco, exceto por um detalhe
crucial: ele não trará mais a foto
de Saddam estampada na capa.
Na fila, a maioria reclamava da
segurança precária no país e dos
problemas de infra-estrutura.
"Não consigo achar um emprego,
e aqui não é seguro. Quero levar
uma vida decente", dizia Jasem
Adnan, que pretende se mudar
para os Emirados Árabes Unidos.
Embaixadores
A Chancelaria iraquiana anunciou que vai nomear em breve 43
embaixadores iraquianos em países do Oriente Médio, Europa e
Ásia. "Nossa prioridade é restaurar a representação internacional
iraquiana e anunciar imediatamente 43 embaixadores para elevar a imagem do novo governo",
disse o chanceler Hoshyar Zebari.
Com agências internacionais
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