São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2007

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CUBA 1

Homenagens póstumas a Vilma Espín reúnem milhares

Adalberto Roque/France Presse
Cubanos passam diante de retrato de Vilma Espín, dirigente histórica e mulher de Raúl Castro


DA REDAÇÃO

Milhares de cubanos fizeram fila em Havana e outras cidades da ilha para as homenagens póstumas a Vilma Espín, dirigente histórica da Revolução Cubana que morreu anteontem aos 77 anos. Espín era mulher de Raúl Castro, que substitui "provisoriamente" o ditador Fidel Castro desde que este se submeteu a uma cirurgia intestinal, em julho do ano passado.
Raúl, 76, esteve à frente das homenagens em Havana, ao lado dos quatro filhos do casal, e depositou uma flor vermelha em frente ao retrato da mulher no monumento a José Martí, na Praça da Revolução. As cinzas de Espín serão enterradas num memorial próximo às montanhas de Sierra Maestra, no leste da ilha, de onde foi lançada a guerrilha que derrubou a ditadura de Fulgencio Batista, em 1959.
Vilma Espín aderiu à guerrilha em 1956. Ela foi fundadora e presidente da Federação de Mulheres Cubanas e concebeu o Código da Família de 1975, que consagrou a igualdade formal entre os sexos na ilha.


Com agências internacionais


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