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GUERRA SEM LIMITES
Bush volta a dizer à UE que gostaria de fechar Guantánamo
DA REDAÇÃO
Na cúpula entre EUA e
União Européia, realizada
ontem em Viena, o presidente americano George W.
Bush afirmou que "gostaria
de fechar a prisão de Guantánamo" e que as maiores diferenças com os europeus ficaram para trás. Falou de unidade em relação ao Irã, ao
combate ao terrorismo e à
ameaça da Coréia do Norte.
"Eu posso entender as diferenças em relação ao Iraque. Mas o que é passado já
passou, e o que temos adiante é uma democracia promissora no Oriente Médio."
Ele também aceitou as críticas à manutenção da prisão
de Guantánamo, onde 460
supostos terroristas estão
detidos. "Entendo as preocupações, eu gostaria de fechar
a prisão", disse.
Bush disse que 200 presos
já foram enviados de volta a
seus países de origem.
"Alguns precisam ser julgados pelos tribunais americanos. São assassinos de sangue frio que matarão alguém
se voltarem para a rua."
Sobre o Irã, falou duro sobre a proposta conjunta dos
cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Reino Unido, China, França e Rússia),
mais a Alemanha, para que o
país abandone seu programa
de enriquecimento de urânio. "Os iranianos dispõem
de semanas, não de meses,
para responder à oferta", feita em 6 de junho.
"Os iranianos não deveriam demorar tanto para
analisar uma oferta razoável", disse Bush. O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse ontem que seu
país responderá a proposta
em meados de agosto.
O americano disse ainda
achar um "absurdo" que os
europeus julguem a presença dos EUA no Iraque uma
ameaça maior que o programa nuclear iraniano, como
mostrou pesquisa recente.
Mais de 1.200 manifestantes anti-Bush tomaram as
ruas de Viena. A ativista
Cindy Sheehan, que perdeu o
filho no Iraque e acampou na
frente do rancho de Bush no
Texas, liderou a passeata.
Com agências internacionais
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