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Contornar centros
urbanos é tática ideal
DA REPORTAGEM LOCAL
Tomar cidades é o principal objetivo político das operações militares, mas, se existe algo que soldados detestam, é a possibilidade
de ter de lutar dentro delas.
Cercar uma cidade e só entrar
nela depois que o inimigo se rendeu é a tática usual, como está demonstrando a ação dos anglo-americanos em relação a Basra.
Um tanque M1A2 Abrams americano pode atirar contra um blindado inimigo a quatro quilômetros de distância com boa margem de acerto, contra apenas
1.800 m do seu rival russo usado
pelos iraquianos, o T-72.
Mas, se os dois se cruzam dobrando uma esquina, vence quem
dispara primeiro, como nos filmes de faroeste.
O avanço de preferência pelo
deserto, deixando de lado a maior
parte dos centros urbanos, é a tática ideal para evitar atrasos.
Um inimigo cercado eventualmente se rende quando faltam suprimentos, especialmente comida, mesmo que só o faça no final
da guerra. Várias cidades francesas continuaram nas mãos dos
alemães até o final da Segunda
Guerra em maio de 1945, apesar
de Paris ter sido libertada em
agosto de 1944. O mesmo deverá
acontecer no Iraque.
(RBN)
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