|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Deslizamentos deixam 81 mortos ou desaparecidos na Indonésia
Acidente ocorre três anos após tsunami, cujas vítimas seguem em situação precária
DA REDAÇÃO
Deslizamentos de terra deixaram pelo menos 81 pessoas
mortas ou desaparecidas, ontem, no oeste da Indonésia. São
os piores deslizamentos na região em 25 anos. Os acidentes
acontecem exatamente três
anos depois que um tsunami
devastou a costa do sul da Ásia.
Centenas de soldados, policiais e voluntários tentam desobstruir as estradas para que
guindastes e outros equipamentos possam chegar ao local.
No pior acidente, um bloco
de terra atingiu camponeses
que comemoravam a retirada
da lama que havia coberto uma
casa, no distrito de Karanganyar. Pelo menos 61 pessoas foram soterradas, de acordo com
as autoridades que trabalham
no local. No distrito vizinho de
Wonogiri, outras 17 pessoas
morreram por causa de um
deslizamento de terra que
aconteceu depois de 12 horas
seguidas de chuva intensa.
Todos os anos, entre os meses de dezembro e março, ocorrem intensas chuvas de monções no sul da Ásia.
Depois do tsunami
Na Indonésia, orações coletivas reuniram fiéis nas mesquitas na província de Aceh, ao
norte da ilha de Sumatra, onde
morreram 168 mil pessoas, em
2004. A maior ilha da Indonésia foi a região mais atingida pela onda gigante. No total, 230
mil pessoas morreram ou desapareceram, em 12 países.
Uma simulação de alerta de
tsunami na ilha de Java não foi
afetada pelos deslizamentos.
Na Índia, onde 16 mil pessoas
morreram, mais de 40 mil pessoas das ilhas indianas de Andaman e Nicobar ainda estão
sem casa, vivendo em abrigos
temporários. Foi somente ontem que a administração local
entregou o primeiro lote de
200 casas -pouco para atender
as 10 mil famílias que ficaram
desabrigadas.
O governo indiano destinou
US$ 660 milhões para construir 10 mil casas, mas o progresso é lento. Autoridades culpam o mau tempo, que prejudica e encarece os trabalhos.
No Sri Lanka, onde mais de
30 mil pessoas morreram na
tragédia, mais de 40% dos fundos de ajuda desapareceram e o
governo gastou apenas 55%, segundo a ONG Transparência
Internacional.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Perfil: Emmanuel, 3, foi criado pelas Farc Próximo Texto: Argentina: Repressor morto gera denúncia contra juízes Índice
|