ROSANGELA DE MOURA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O mercado oferece grande variedade de soluções para a frente de caixa nos comércios -de simples caixas registradoras a sistemas complexos, com plataformas que reúnem vários periféricos.
Os produtos têm como finalidade facilitar a automação do negócio por meio da gestão da informação. ""Quanto mais dados o comerciante conseguir captar do seu negócio, mais ele agradará aos clientes", afirma Isac Berman, diretor da Metrologic (fabricante).
Nos últimos cinco anos, o grande e o médio varejo responderam por mais de 60% das compras desses produtos. Mas a tendência para o futuro é que haja uma inversão e que o pequeno comércio venha a responder por mais de 65% dos itens comprados.
Existem três tipos de tecnologia: as caixas registradoras, os microterminais e os PDVs (pontos-de-venda, plataformas PC com vários periféricos), que podem ser adquiridos de acordo com a necessidade do estabelecimento.
Essas soluções podem custar desde R$ 1.500 (uma caixa registradora com software simples) até R$ 8.000 (um PDV para um grande supermercado, que vem acompanhado, por exemplo, de impressora fiscal para preenchimento de cheque e de leitor a laser).
Segundo o diretor da CDC Brasil (que comercializa várias marcas), Alexandre Conde, 37, antes de comprar esses equipamentos, o comerciante deve definir quem vai operá-los (é preciso ter funcionários capacitados), a quantidade de itens da loja, o nível de informação gerencial desejado e o fluxo de clientes atendidos.
Os leitores de código de barra, que saem a partir de R$ 700, também se tornaram essenciais mesmo em pequenos mercados. Sem ele, o operador da caixa registradora vai ter de digitar o código do produto, tornando o processo mais lento e suscetível a erros.



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