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Anunciantes não mensuram retorno
DA REDAÇÃO
Ainda pouco acostumados ao
funcionamento dos links patrocinados, anunciantes de pequeno
porte demonstram dificuldade
em avaliar o retorno do investimento, embora afirmem que o resultado tem sido "positivo".
"Enquanto o telefone estiver tocando e os e-mails chegando, está
bom", afirma Degaulle Wagmaker de Paula, gerente da loja Tortugan (www.tortugan.com.br),
que comercializa máquinas para
indústrias alimentícias.
Segundo ele, o relativo "desleixo" é por conta do baixo investimento: R$ 720 mensais por palavras como "triturador", "ralador", "misturador" e afins.
Ana Pinheiro, 31, proprietária
de uma pequena indústria de balões promocionais, a Big Format
(www.bigformat.com.br), faz
acompanhamento empírico: nos
meses em que não anuncia, cai a
visitação ao site. A home page é
vista mais de 200 vezes por dia
graças aos links (Yahoo!, Cadê? e
TeRespondo). Em média, a operação consome R$ 800 por mês.
No caso das empresas virtuais,
acompanhar os resultados da publicidade on-line é vital. "Anunciamos desde o início no Yahoo!,
com mais de 20 palavras. É uma
parceria que deu certo", diz o diretor da floricultura Flores Online
(www.floresonline.com.br),
Eduardo Casarini.
Papel e internet
O velho sistema de lista classificada também vende links on-line.
A versão eletrônica do Guia
Mais não cobra nada para incluir
empresas de todos os tipos em seu
rol. À medida que os empresários
vão aderindo aos planos pagos
(de R$ 22, R$ 57 e R$ 91 por mês),
contudo, ganham direito a benefícios: aparecer em primeiro lugar
nas páginas, ganhar mais espaço
para texto, incluir link para o site
próprio ou mesmo agregar uma
pequena fotografia ao texto.
"O grande diferencial é que a
empresa não precisa ter um site
próprio para anunciar dessa forma", afirma a gerente de produtos
de internet do Guia Mais, Cíntia
Steijntjes. A firma pode fornecer
apenas telefone e endereço no
anúncio -o que ainda é impossível em um buscador de internet,
que requer um link específico.
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