|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Recicladores reinvindicam incentivos fiscais
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Apesar das muitas apostas
e investimentos no setor, a
maioria dos recicladores
afirma que a falta de incentivos governamentais à atividade de comércio de sucatas
e reciclagem tem sido um
obstáculo para um crescimento mais acentuado.
"Uma empresa que faz reciclagem tem os mesmos encargos que qualquer outra.
Não deveria ser assim, pois
estamos evitando que o lixo
seja jogado em um aterro e
que polua o ambiente", diz
von Zuben, da Tetra Pak.
Outra queixa é que, além
de não haver incentivos fiscais, também não existem
incentivos financeiros, como linhas de crédito específicas ou financiamentos.
"Deveria haver uma política que facilitasse investimentos no setor. Só na reciclagem de alumínio movimentamos R$ 850 milhões
por ano", diz José Roberto
Giosa, da Tomra Latasa.
"No final das contas, do
ponto de vista tributário parece mais vantajoso lidar
com o material não-reciclado", diz Lúcio Padreca, secretário da Aberp (Associação Brasileira das Indústrias
de Reciclagem de Papel).
Segundo Gilmey Viana, 58,
secretário de Desenvolvimento Sutentável, órgão
vinculado ao Ministério do
Meio Ambiente, já estão em
análise alguns projetos para
melhorar essa situação.
Os planos vão de políticas
de crédito sustentável, com
bonificação para redução de
encargos financeiros de empresas politicamente corretas, a incentivos para aquelas
que cuidam para que seus ciclos produtivos não afetem o
ambiente. As mudanças, de
acordo com Viana, devem
ocorrer até o final do ano.
Texto Anterior: Reciclagem: Grandes e pequenas criam dependência Próximo Texto: Decoração & informação: Loja mistura arte com folhetos e vídeos Índice
|