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Parceiro deve ter controle de qualidade
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A opção por terceirizar uma atividade deve passar por análise
muito mais ampla que a eventual
e tentadora redução de custos.
"Antes de mais nada, é preciso
avaliar o que será terceirizado",
diz Tales Andreassi, professor da
FGV-Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo
da Fundação Getulio Vargas).
Consumada a transferência de
tarefas, é preciso fixar uma forma
de controle de qualidade daquilo
que ficou a cargo da parceira. Os
riscos de interrupção de processos destacam-se no setor industrial, acredita Marcelo Treff, 34,
professor da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo).
"Quem presta serviços para indústrias, em geral, demora para
evoluir, paga mal e tem mão-de-obra pouco qualificada em siderurgia, metalurgia e química."
Andreassi recomenda não entregar a terceiros tarefas estratégicas. "Um restaurante que terceiriza os serviços de limpeza não tem
grandes problemas com a rotatividade. Já com os garçons a história é outra. Trocá-los todo mês inviabiliza a operação. Mantê-los
por longos períodos configura
vínculo trabalhista", diz.
Vander Morales, da Asserttem,
enfatiza que "só é vantagem terceirizar com parceiros que vão
executar a atividade melhor do
que a própria empresa fazia".
Para Decio Zylbersztajn, professor da Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade
da USP (Universidade de São
Paulo), a dica são as revisões periódicas. "O que é bom agora pode ser ruim em outro período."
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