São Paulo, domingo, 08 de setembro de 2002 |
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RAIO-X Saúde e beleza viram remédio contra a crise
Não é preciso maquiagem nem cirurgia plástica nos números do setor de beleza e saúde. Segundo a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o crescimento do setor, no ano passado, foi de 6,4% contra 1,51% do PIB (Produto Interno Bruto). No último censo divulgado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), a evolução do faturamento do setor foi de 186%. Na análise 2000-2001, o setor apresentou um aumento de 16% em faturamento e de 42% em unidades franqueadas. Clínica de estética, salão de beleza e farmácia de manipulação são as franquias mais em alta. A procura por terapias alternativas cresceu 30% este ano, de acordo com o Sinte (Sindicato Nacional dos Terapeutas), e as farmácias de manipulação, nos últimos quatro anos, registraram crescimento de 40%, faturando, em 2001, US$ 511 milhões, conforme dados da Anfarmag (Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais). Na análise do professor de marketing Ricardo Pitelli, da Fundação Instituto de Administração da USP, dois fatores impulsionam empreendedores: a perspectiva de crescimento do mercado, em função de as pessoas estarem mais interessadas na estética e na saúde, e o investimento baixo para abrir um negócio. "Pode começar pequeno, num salão de beleza simples, por exemplo, e crescer conforme o faturamento." A falta de regulamentação para algumas profissões, como cabeleireiro, esteticista e massagista, preocupa mais do que a concorrência. "Há espaço para todos, mas não podemos deixar o setor entrar em descrédito por culpa de quem só quer ter lucro", diz Lídice Veloso, presidente da Federação Brasileira de Estética e Cosmetologia. Texto Anterior: Na Prática: Espaço aparece depois de meses de pesquisa Próximo Texto: Na Prática: Qualidade é questionada Índice |
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