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Oferecer serviços é alternativa barata
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para agregar valor à marca, micro e pequenos empresários que
não têm muito dinheiro para investir podem usar como moeda
de troca os próprios produtos ou
os serviços que comercializam.
José Marco de Oliveira, 41, que
emprega hoje 18 funcionários na
loja de fotografia Automatika, em
São Bernardo do Campo (SP),
produz convites de festas da prefeitura ou eventos beneficentes
gratuitamente. O material é impresso na própria loja.
Oliveira afirma que começou a
investir em imagem para diferenciar seu produto do oferecido pela
concorrência. Segundo ele, a estratégia deu certo. "As pessoas
vêm à loja e elogiam nosso apoio a
exposições e festas."
Investindo de 3% a 4% do faturamento mensal em marketing,
ele participou de cinco eventos
em julho e agosto deste ano. Ele
ainda oferece cursos de fotografia
gratuitos para a comunidade.
Receita
A proprietária do bufê Petit Comitê, Rita de Cássia Atrib, 37, começou a apoiar ações beneficentes e culturais há três anos. Em
troca do serviço de bufê a preço de
custo (de 30% a 60% mais barato
do que o valor de mercado), ela
expõe sua marca em banners e estampada nos convites das festas
das quais participa.
Às vezes, porém, o investimento
dá errado. "Já me arrependi algumas vezes, achei que estava
apoiando uma ação social e descobri que só queriam comida
mais barata", afirma. Para prevenir novos enganos, ela passou a
checar a idoneidade das instituições que pleiteam o apoio.
A rede de salões de beleza Jacques Janine optou por apoiar
eventos culturais para fortalecer a
marca no meio artístico e entre o
público de teatro, ópera e cinema.
Segundo a gerente de marketing
da rede, Cláudia Dutra, o salão investe 2% do faturamento mensal
em divulgação em geral, mas quase toda a verba vai para as ações
institucionais.
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