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Conhecer negócio é requisito para aplicar técnicas de obras
Exemplos de empresas de grande porte pedem cautela de pequeno
28, sócia da Max Promo, lê obras da sua área
IGOR GIANNASI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Conhecimento é um capital
que faz toda a diferença para
melhorar um negócio. Uma das
fontes são os diversos títulos
lançados no mercado com a
missão de orientar os empresários a aperfeiçoar a gestão.
Nessa pilha de livros, a primeira dica de consultores para
identificar aquele realmente
capaz de trazer benefícios é
simples: folhear a obra.
Com a leitura da orelha do livro e de algumas páginas, o empresário pode avaliar se o conteúdo serve à sua necessidade.
"Para isso, tem de conhecer o
próprio negócio e saber do que
precisa", ressalta Conceição
Pereira Barbosa, coordenadora
didática do Centro de Ciências
Sociais e Aplicadas da Universidade Mackenzie.
Como muitas obras referem-se a empresas de grande porte,
o consultor do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Antonio Carlos de Matos sugere
bom senso ao aplicar as técnicas em uma firma menor.
Segundo ele, uma pequena
empresa não precisa definir
sua missão -conceito preconizado pelos livros-, já que o
dono está sempre presente.
Quem escreve?
Antes de investir em um livro, convém também saber
quem é o autor e se a obra baseou-se em dados concretos,
salienta Paulo Veras, diretor-geral da Endeavor.
Outra dica é fugir de modismos e soluções rápidas. "O brasileiro sempre espera uma receita pronta", critica Carlos
Faccina, chanceler da BSP (Business School São Paulo).
Sem muito tempo livre, Fábio Shoel, dono da loja de roupas Guelt, concentra-se nos
livros mais específicos. "Prefiro
os mais diretos, como os de técnicas de negociação e de como
vender mais", aponta ele.
Colaborou MARIA CAROLINA NOMURA , da
Reportagem Local
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