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Chave é focar em nichos carentes do país comprador
DA ENVIADA ESPECIAL
Quando abriu a Cinex, em
1998, César Cini, 39, já alvejava o mercado externo. Ele,
que fabrica portas de vidro e
perfis de alumínio, decidiu
investir no ramo de escritórios nos EUA. Aqui seu foco
são salas e cozinhas. "Eles
são arrojados no trabalho e
conservadores em casa."
No final do ano passado,
ele abriu uma fábrica nos
EUA para atender os prazos
de entrega e ganhar agilidade. Fornecedora de grandes
empresas do setor, como a
Steelcase, a Cinex contabilizou, em 2003, um faturamento de US$ 600 mil, contra US$ 250 mil em 2002,
mas Cini quer chegar, a longo prazo, à casa dos milhões.
Trabalhando com materiais rústicos, como o tronco
do coqueiro, e com artesãos,
a pernambucana Artes &
Ofícios também conquistou
espaço no exterior. Exporta,
há quatro anos, para diversos países, especialmente europeus, e participa de feiras
no exterior.
"A quantidade de pedidos
não é enorme, porque nossa
produção é artesanal, mas
nossas peças chamam a
atenção dos estrangeiros,
que gostam da nossa matéria-prima e da qualidade do
acabamento que oferecemos", conta Ana Cristina
Renda, sócia da empresa.
Para os catarinenses da
Bell'Arte (móveis para sala e
quarto), participar de feiras
ajudou a atrair parceiros estrangeiros. Após o Salão do
Móvel em Gramado (RS), no
ano passado, fecharam negócios com EUA, Porto Rico
e Chile, que hoje rendem
US$ 50 mil/mês. "Foi bom,
preenchemos o espaço ocioso da linha de produção",
diz Renato Freiberger, 41, diretor de produção.
(BMF)
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