|
Próximo Texto | Índice
Segmentação rende personagens para novos públicos
Mercado pulveriza as opções para licenciar
ROSANGELA DE MOURA
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Com a ausência de fenômenos
como "Bananas de Pijamas" e
"Pokémon", o mercado de licenciamento hoje se estabiliza, cria
um cardápio maior de opções de
personagens e dá oportunidades
de mais empresas se beneficiarem
dessa ferramenta de marketing.
O setor de itens licenciados movimenta US$ 177 bilhões no mundo todo. No Brasil, segundo estimativa da Abral (Associação Brasileira de Licenciamento), o segmento arrecadou cerca de
R$ 150 milhões em royalties durante o ano passado no varejo
(confira opções no quadro).
Na Licensing 2002 International, maior feira do segmento, que
ocorreu no mês passado em Nova
York, foram exibidas mais de
5.000 propriedades, que já começam a desembarcar no Brasil.
Um exemplo é a tendência de
tentar captar o estilo de vida das
meninas a partir de sete anos: antenadas à moda, criativas, curiosas e com culturas diferentes.
É o caso das meninas "Charmosas e Perigosas", conceito de ilustrações criadas pelos estilistas Robert Reda e Susan Maillis, que focam meninas de 7 a 15 anos.
A Redibra passou a oferecer as
personagens para empresas que
atuam no ramo de papelaria, confecção, cuidados pessoais e acessórios e acaba de fechar uma parceria com a rede de lojas Renner.
Seguindo essa tendência internacional, a designer brasileira
Cintia Cavalcanti criou "As Garotas do Brasil" e outras duas coleções denominadas "Mundo Infantil" e "Elementos", em que explora cores e o clima tropical nacional com traços próprios para
crianças e adolescentes.
"Como esses personagens não
têm exposição na TV e no cinema,
vamos trabalhar com uma gama
de produtos oferecidos no ponto-de-venda, em prateleiras ou em
corners", explica Malu Moreira,
diretora da Imagine Action. Os
royalties variam de 7% a 10% para
a utilização dessas ilustrações.
Próximo Texto: Primeira feira nacional ocorre no próximo ano Índice
|