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Arquitetura e comunidade são beneficiadas
DA ENVIADA ESPECIAL AO RECIFE
Economia aquecida não é
o único fruto do pólo tecnológico recifense. Recuperação urbana e inclusão social
são outros resultados.
Por atrair empresas para
ocupar um conjunto arquitetônico histórico que tinha
grande parte das suas edificações em ruínas, a iniciativa
já implicou a recuperação de
22 mil m2 de área urbana.
Para motivar a migração
das empresas para a Ilha do
Recife, o governo do Estado
deu exemplo, restaurando
um prédio arruinado e
transferindo para lá a Secretaria de Ciência, Tecnologia
e Meio Ambiente. "Não havia mais escada, os degraus
eram usados como lenha
por mendigos", conta Sola.
O núcleo gestor do Porto
Digital ganhou como endereço um antigo armazém de
estiva; e o Cesar (Centro de
Estudos e Sistemas Avançados do Recife) instalou-se
em depósitos de açúcar da
zona portuária. Hoje, grandes como IBM Brasil e Oracle também compartilham o
espaço físico da ilha.
Já o Instituto Porto Digital,
braço "socialmente responsável" do projeto, cuida da
inclusão dos cercas de mil
moradores da favela do Pilar, comunidade de baixa
renda incrustada na Ilha do
Recife. As crianças ganharam biblioteca, e os adolescentes, treinamento em manutenção de computadores.
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