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A SETE CHAVES
Opções para micro e pequenas empresas incluem proteção para executivos e imobiliárias
Seguradoras diversificam produtos
RESISTÊNCIA
A idéia do empresário Jeferson Lemes era fazer uma apólice para proteger só equipamentos, mas ampliou a cobertura para garantir o pagamento de despesas fixas. "Foi mais barato do que imaginei"
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Não são apenas os seguros
tradicionais que têm sido formatados para atender micro,
pequenas e médias empresas.
Além das apólices contra roubo
e incêndio, por exemplo, as seguradoras também têm investido na criação de outros produtos para as firmas menores.
Um deles é o seguro de responsabilidade civil para executivos. Pelo novo Código Civil,
os gestores podem responder
judicialmente por danos causados pela empresa em que trabalhavam, diz Leandro Martinez,
gerente da Chubb Seguros.
"A mudança da legislação
motivou o interesse das empresas de pequeno porte por essas
apólices", analisa.
Caso o empresário tenha de
responder por alguma decisão
em juízo, diz Martinez, o seguro garante as despesas do processo e a possível indenização
no valor fixado no contrato.
A maior parte dos produtos
das seguradoras, porém, é voltada à cobertura de riscos ao
negócio -e não ao empreendedor. Existem inclusive modalidades voltadas a setores específicos, como o de imobiliárias.
A apólice, destaca Carlos Roberto Fagetti, superintendente
da J.Malucelli Seguradora, garante ao empresário o cumprimento do contrato de aluguel.
Nessa gama, há ainda seguros
especiais, como o elaborado para empresas que pretendem
prestar serviço ou fornecer
produtos para órgãos governamentais. "Ele entra no lugar da
fiança bancária", assinala.
As seguradoras oferecem
ainda mais de 40 adicionais para as apólices. Vão desde o pagamento das despesas fixas do
negócio enquanto o empresário se recupera de um acidente
até a perda de documentos.
"O leque de coberturas é feito
com base nas necessidades do
cliente", diz Marcos Landim,
superintendente de Riscos Especiais da Marítima Seguros.
Sob medida
A contratação, contudo, exige cuidados, explica Livio Salles, diretor-executivo de uma
empresa de engenharia.
Com receio de uma pane elétrica, Salles fez um seguro com
alta indenização para esse tipo
de acidente. A firma, no entanto, foi roubada. A restituição
para esse caso era menor, inferior ao tamanho de seu prejuízo, e demorou 45 dias.
"Mudei de seguradora. Tive
de repor os equipamentos com
o dinheiro do caixa da empresa,
senão perderia contratos", diz.
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