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EM FOCO
Veículo não roda na estrada devido à baixa velocidade
Motokars aparecem como opção a empresários que utilizam delivery
DA REPORTAGEM LOCAL
Entregar o produto na casa do
cliente é um diferencial de peso.
Explorada por empreendedores
das áreas de alimentação e de farmácia, a "isca" também vem sendo utilizada por outros mercados,
como o de moda e de beleza.
Para quem gostaria de contar
com o apelo do delivery, mas não
pode arcar com a aquisição de um
caminhão pequeno, de um furgão
ou até mesmo de um carro comum, uma opção é recorrer aos
Motokars, lançados no mercado
brasileiro pela empresa automobilística Kasinski em 2001.
Espécie de motocicleta com carroceria de chapa de aço, os modelos são veículos pequenos, projetados para circular apenas dentro
das cidades. O trânsito em rodovias não é possível devido à velocidade máxima reduzida -50
km/h. Com três rodas, têm capacidade de carga de até 450 kg, de
acordo com o fabricante.
O custo é o principal atrativo. A
opção picape custa a partir de R$
10.300 (uma Saveiro sai por R$
27,4 mil), e o furgão, de R$ 10.900
(uma Fiorino nova custa R$ 25,3
mil). A comparação entre eles, no
entanto, não pode ser feita em termos de espaço, conforto, desempenho e resistência.
Ao preço mais em conta que o
de um modelo-padrão, atrelam a
vantagem de serem econômicos
no consumo de combustível -fazem até 28 km/l, contra a média
de até 12 km/l de um modelo "popular" tradicional.
Entre os principais compradores dos Motokars, estão pequenos
e médios empreendedores. "Firmas desse porte representam entre 30% e 40% das vendas. Esse nicho concentra o maior potencial
de consumo para o produto, por
isso acreditamos que o número
deve crescer nos próximos anos",
comenta o proprietário da fabricante, Abraham Kasinski, 86.
A empresa carioca ETE (Engenharia de Telecomunicações e
Eletricidade), que mantém uma
frota de veículos atuante na manutenção de redes de telefonia em
todo o país, buscava há algum
tempo uma solução para redução
dos gastos registrados com combustível e já havia pesquisado modelos "alternativos" no exterior.
Em meados de 2002, os primeiros 20 veículos foram adquiridos
em fase de teste. Com o desempenho aprovado, em março foram
compradas 40 unidades. "Vamos
substituir 30% da nossa frota pelos Motokars", adianta Guilherme Gondim, gerente da ETE.
Segundo ele, não é possível ir
além desse percentual devido à limitação de velocidade, que impede a fluência do trânsito nas estradas. "Como alguns dos nossos
carros viajam entre cidades, precisamos dos veículos tradicionais", diz.
(TATIANA DINIZ)
Kasinski: 0/xx/11/3879-7100
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