São Paulo, domingo, 18 de abril de 2004


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Mercado de locação mira nas pequenas e médias para crescer

DA REPORTAGEM LOCAL

Alugar as cadeiras, as mesas e até o sofá da sala de espera pode ser uma alternativa interessante ao risco de desembolsar uma quantia salgada para mobiliar toda a empresa de uma vez só.
Ainda não muito popular no país, a locação de móveis quer ganhar força nos próximos anos focando em um público até então pouco explorado pelo setor: as pequenas e médias empresas.
"Os pequenos empreendedores já são prioridade do segmento, e a meta é fortalecer o conceito junto a eles", observa Valdemir Dornelles, diretor comercial da Telelok (www.telelok.com.br).
A razão é simples: o apelo pode ter mais impacto nessa fatia do empresariado, que precisa de capital de giro e nem sempre pode correr riscos assumindo investimentos a longo prazo.
"A vantagem é maior para eles. Com R$ 10 mil, é possível criar infra-estrutura para que cem funcionários trabalhem. Se o negócio não der certo, cancelam o contrato, e a empresa locatária recolhe tudo. Se der certo, podem optar por comprar o mobiliário no final do prazo combinado", comenta.
Dornelles calcula que o investimento mensal na locação fique em torno de 4,5% do valor que seria gasto na compra de um conjunto semelhante.
Outro atrativo do serviço é a manutenção prevista por contrato, que permite substituição imediata de qualquer item. Com isso, não é preciso perder tempo esperando o conserto das peças.
Concorrente da Telelok, a John Richard (www.johnrichard.com.br) vai além dos móveis de escritório e oferece também opções residenciais, muito procuradas por executivos estrangeiros que são transferidos para trabalhar no país apenas durante algumas temporadas. (TD)

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