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Mercado de locação mira nas pequenas e médias para crescer
DA REPORTAGEM LOCAL
Alugar as cadeiras, as mesas e
até o sofá da sala de espera pode
ser uma alternativa interessante
ao risco de desembolsar uma
quantia salgada para mobiliar toda a empresa de uma vez só.
Ainda não muito popular no
país, a locação de móveis quer ganhar força nos próximos anos focando em um público até então
pouco explorado pelo setor: as pequenas e médias empresas.
"Os pequenos empreendedores
já são prioridade do segmento, e a
meta é fortalecer o conceito junto
a eles", observa Valdemir Dornelles, diretor comercial da Telelok
(www.telelok.com.br).
A razão é simples: o apelo pode
ter mais impacto nessa fatia do
empresariado, que precisa de capital de giro e nem sempre pode
correr riscos assumindo investimentos a longo prazo.
"A vantagem é maior para eles.
Com R$ 10 mil, é possível criar infra-estrutura para que cem funcionários trabalhem. Se o negócio
não der certo, cancelam o contrato, e a empresa locatária recolhe
tudo. Se der certo, podem optar
por comprar o mobiliário no final
do prazo combinado", comenta.
Dornelles calcula que o investimento mensal na locação fique
em torno de 4,5% do valor que seria gasto na compra de um conjunto semelhante.
Outro atrativo do serviço é a
manutenção prevista por contrato, que permite substituição imediata de qualquer item. Com isso,
não é preciso perder tempo esperando o conserto das peças.
Concorrente da Telelok, a John
Richard (www.johnrichard.com.br) vai além dos móveis de
escritório e oferece também opções residenciais, muito procuradas por executivos estrangeiros
que são transferidos para trabalhar no país apenas durante algumas temporadas.
(TD)
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