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À MIRA DO CAOS
Empresários devem reagir com rapidez e criatividade
Para não se abalarem em situações emergenciais, planejar é essencial
IGOR GIANNASI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O apagão da Telefônica foi
somente uma das causas da
enxaqueca que pegou muitos
empresários desprevenidos.
Nas últimas semanas, notícias
como a da Lei Seca, da proibição de circulação de caminhões
em São Paulo e da greve dos
funcionários dos Correios vêm
causando a revisão -em geral,
para baixo- do faturamento.
Para que o caos não tome
conta das empresas em situações adversas como essas, a palavra de ordem é planejamento.
E quem pulou essa fase, avaliam consultores ouvidos pela
Folha, deve transformar adversidades em oportunidades.
O professor de empreendedorismo da BSP (Business
School São Paulo) Álvaro Mello
é radical: "Quem se acomodar
e não souber reagir terá de
mudar de ramo ou quebrará".
Claudinei Santos, professor
de planejamento estratégico da
ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), aconselha compartilhar moderadamente as despesas causadas pelos ajustes a essas situações.
"Onerar demais o cliente não
resolve o problema", alerta.
Atitude
Reflexo da Lei Seca, há poucos dias o "wine-bar" Prazeres
do Vinho implantou um sistema de "leva-e-traz": dois táxis
conveniados buscam os clientes agendados em Moema, zona
sul, e os levam de volta depois.
"É preciso ficar atento e não
demorar a tomar uma atitude",
opina o gerente, Eduardo Nogueira. Como o gasto médio fica
acima de R$ 100 por pessoa, ele
afirma conseguir absorver os
custos do serviço.
Já o proprietário do Josephine Bistrô, Jesse de Andrade, 55,
descarta soluções como essa.
"Teria de arcar com as conseqüências caso um assalto ocorresse no trajeto", exemplifica.
Leia, no quadro, dicas de prevenção e reação a situações
aparentemente incontroláveis.
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