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Rigor na escolha da marca é premissa
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Apesar de implicar certo risco,
trabalhar em casa pode realmente
valer a pena se a empresa em
questão for idônea e acumular
"know-how" nesse tipo de operação. Por isso rigor na seleção da
companhia é a premissa básica.
Existem no mercado grandes
firmas que já têm tradição nesse
tipo de parceria e que oferecem
oportunidades reais para quem
busca alavancar uma nova fonte
de renda. Antes de apostar alto na
idéia, entretanto, vale conversar
com outros empreendedores que
já prestam serviço para a empresa
e checar o grau de satisfação.
No caso da pianista Rosely
Chamma Ezequiel, 44, e de seu
marido, o agente de viagens Jorge
Ezequiel, 55, a iniciativa para conquistar uma remuneração paralela funcionou. O casal optou por
vender produtos para a Herbalife,
empresa do ramo de nutrição. Segundo eles, com dedicação de cerca de três horas diárias ao serviço,
conseguem rendimentos que superam os salários mensais recebidos por ambos.
A pianista, que ganha R$ 1.400
mensais tocando em uma orquestra, diz que fatura em média R$
2.400 por mês com a atividade de
venda baseada em casa.
Jorge Ezequiel, que prefere não
revelar cifras, conta que mantém
um rendimento mensal constante
com a com a venda de produtos
para emagrecimento. "É importante, pois é difícil ter uma remuneração regular como agente de
viagens. Estou sempre sujeito à
variações do mercado e às estações do ano", compara.
Disciplina
Na opinião de Rosely Ezequiel,
"esse tipo de atividade não dá certo para todo tipo de pessoa. É preciso ter persistência e disciplina",
ensina. Ela observa que nem todas as pessoas têm perfil para trabalhar sem patrão, traçar os próprios objetivos e persegui-los.
Ezequiel afirma que o casal, que
lucra tanto com a venda de produtos quanto com a indicação de
novos vendedores para a rede, já
tem planos e objetivos traçados
para a próxima década.
Catarina da Silva Gentile, 55,
também diz estar satisfeita atuando em casa para complementar
sua renda. Ela trabalha há 17 anos
como consultora e vendedora da
Natura. O lucro é incorporado ao
orçamento familiar.
Gentile começou a atividade
por meio de indicação de uma
amiga, que comercializava os produtos. A partir daí, passou a vender os cosméticos da marca para
as amigas e para as mães de amigos de seus filhos. "Com isso, consegui fazer algo nos meu tempo livre, ter uma renda própria e me
realizei pessoalmente", diz ela.
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