São Paulo, domingo, 25 de julho de 2004


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"Armas de ataque" geram divergência

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Na hora de escolher o método para economizar, há duas opções: apostar na conscientização e na sensibilização da equipe ou armar-se com mecanismos que forçam a economia de recursos como água e energia elétrica.
A Baby Roger, fabricante de fraldas com sede em Várzea Paulista (a 63 km de São Paulo), revela que, após tentativas frustradas de conscientização dos cerca de 120 funcionários, a alternativa foi recorrer à tecnologia.
"Não tenho dúvida de que funciona melhor do que as campanhas. Fazendo assim, acabei com o problema", diz o sócio Rogério Bezerra, 33. "Se há recursos tecnológicos para resolver [o problema], é mais rápido do que doutrinar as pessoas."
Na empresa, após cinco minutos de conversação, o telefonema cai automaticamente. Departamentos e funcionários selecionados têm acesso a códigos que evitam a operação. Também foram adotados temporizadores, que estipulam horários para que as luzes se apaguem automaticamente -economia de 10% a 15%.
De acordo com Bezerra, no entanto, apesar da preocupação constante em instalar novos sistemas, a empresa não gasta muito. "Não é caro investir, o difícil é descobrir os mecanismos que existem no mercado."
Já no escritório Menezes e Lopes Advogados a opção foi por fazer uma campanha interna batizada de Surpreenda-se - Veja a Diferença que Você Faz. A idéia é ensinar os funcionários a criar o hábito de economizar, dando dicas que servem para usar tanto na empresa como em casa.
O personagem Sr. Meneis (brincadeira com o nome de um dos donos) ajuda a sensibilizar a equipe, deixando recados de parabéns ou broncas no computador. Os recadinhos são contabilizados num levantamento de quem mais se empenhou na campanha. Os mais bem colocados participam do sorteio de uma viagem com acompanhante a um resort.



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