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Sem nexo
Acontece, às vezes, de o jornal,
na tentativa de facilitar a vida
do leitor, acabar irritando-o fortemente. Foi o caso da reportagem publicada na sexta no caderno Cotidiano sobre o roubo
do Ômega da mulher do ministro da Justiça, em São Paulo.
O texto diz que o evento aconteceu perto da avenida Luís Carlos Berrini, na zona sul. Mais
adiante, que o ladrão fugiu com
o veículo em direção à avenida
dos Bandeirantes.
Corretamente, o jornal achou
conveniente editar um mapa ao
lado do texto, para ajudar o leitor a visualizar o ocorrido.
O resultado, porém, foi inverso. Nenhuma daquelas duas
avenidas é identificada na ilustração. Nesta, o destaque no mapa do conjunto da cidade é para
a zona oeste, não a sul. Por fim, o
mapa não mostra qual foi a suposta trajetória do carro.
Uma leitora, em e-mail, expôs
toda a sua irritação e sugeriu:
"Seria interessante que se tomasse mais atenção nas matérias. Um guia de ruas e bairros
seria muito útil para estas ocasiões, vocês não acham?".
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Bernardo Ajzenberg é o ombudsman da Folha. O ombudsman tem mandato
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por seis meses após o exercício da função. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva do leitor
-recebendo e verificando as reclamações que ele encaminha à Redação- e comentar, aos domingos, o noticiário
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