São Paulo, domingo, 24 de novembro de 2002 |
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A conferir
A semana foi pródiga em interrogações ligadas a fotos publicadas no jornal. Pude apurar que todas derivaram de falhas de comunicação na operação da Redação, com informações transmitidas de modo impreciso ou incompleto. A legenda da primeira imagem ao lado, editada na capa de segunda, dizia que, nela, os atletas do Palmeiras lamentavam o rebaixamento no Brasileiro. Na verdade, o jogador caído levara uma cotovelada e estava sendo erguido justamente para o jogo continuar. Levantei a dúvida em crítica interna. O caso, até ontem, estava sem solução. A foto do meio, publicada na quarta-feira, mostra em primeiro plano a chapa do carro do ministro da Fazenda, com Antônio Palocci (cotado para a vaga de Pedro Malan) ao lado dele. Nem a legenda nem o texto mencionavam o fato, deixando no ar a dúvida se o petista tinha usado esse carro ou se tudo não passava de uma curiosa coincidência captada pelo fotógrafo. Reportagem de quarta sobre o "crime do Brooklin" dizia que, em visita aos irmãos Cravinhos na delegacia, o pai deles recebera um desenho feito pelos filhos num papelão. A foto, no entanto, mostra-o lendo aparentemente duas cartas, além do desenho. Seriam cartas dos filhos? Texto Anterior: Recuo na Educação Índice Bernardo Ajzenberg é o ombudsman da Folha. O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por mais dois. Ele não pode ser demitido durante o exercício do cargo e tem estabilidade por seis meses após o exercício da função. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva do leitor -recebendo e verificando as reclamações que ele encaminha à Redação- e comentar, aos domingos, o noticiário dos meios de comunicação.
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