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SERVIÇO
Um ombudsman na TV
A TV Cultura de São Paulo
tem, desde sexta, um ombudsman para receber críticas e sugestões dos telespectadores, e
para fazer suas próprias observações sobre a programação da
emissora e das rádios Cultura
AM e FM.
A primeira crítica do jornalista Osvaldo Martins, primeiro ombudsman da televisão
brasileira, pode ser lida em
www.tvcultura.com.br.
Martins terá um mandato de
um ano, renovável por mais
dois. Na apresentação da nova
instituição, Marcos Mendonça,
presidente da Fundação Padre
Anchieta, que controla a emissora, informa que "a independência do ombudsman é garantida por uma cláusula contratual que impede a sua demissão ou substituição. Suas
observações e comentários, a
partir de hoje, têm uma única
subordinação: ao direito do telespectador a uma televisão de
qualidade".
É um bom sinal.
A Folha foi o primeiro jornal
brasileiro a adotar a função, em
1989. Até hoje, são pouquíssimos os meios de comunicação
no Brasil que têm ombudsman
ou ouvidor. No levantamento
que fiz, provavelmente incompleto, identifiquei apenas seis
empresas, incluindo a Folha e
a TV Cultura
Como tenho dito, há uma
pressão forte, crescente e saudável da sociedade por qualidade de informação, equilíbrio
e pluralidade nos meios de comunicação. A instituição do
ombudsman, seja pela função
de ouvir o cidadão, seja pelo
exercício da crítica, é um dos
caminhos possíveis para sensibilizar e pressionar as redações. Pode melhorar a qualidade do jornalismo que praticamos? Espero que sim.
A seguir, a relação das empresas que têm ombudsmans,
e os sites para contatos. Os dados do ombudsman da Folha
estão no final da coluna.
"O Povo", jornal de Fortaleza: Guálter George (www.opovo.com.br);
"Jornal da Cidade", de Bauru
(SP): Daniela Pereira Bochembuzo (www.jcnet.com.br);
Rádio Bandeirantes, de São
Paulo: Maria Elisa Porchat
(www.radiobandeirantes.com.br);
TV Cultura, de São Paulo:
Osvaldo Martins (www.tvcultura.com.br);
Radiobrás: Emília Magalhães
(www.radiobras.gov.br).
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Marcelo Beraba é o ombudsman da Folha desde 5 de abril de 2004. O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por mais dois. Não pode ser demitido durante o exercício da função e tem estabilidade por seis meses após deixá-la. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva dos leitores, recebendo e verificando suas reclamações, e comentar, aos domingos, o noticiário dos meios de comunicação.
Cartas: al. Barão de Limeira 425, 8º andar, São Paulo, SP CEP 01202-900, a/c Marcelo Beraba/ombudsman,
ou pelo fax (011) 224-3895.
Endereço eletrônico: ombudsman@uol.com.br. |
Contatos telefônicos:
ligue (0800) 15-9000; se deixar recado na secretária eletrônica, informe telefone de contato no horário de atendimento, entre 14h e 18h, de segunda a sexta-feira. |
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