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Painel do Leitor O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Internet Henrique Meirelles Quero parabenizar a Folha por contar com a colaboração de Henrique Meirelles, que sem dúvida irá abrilhantar este jornal com sua inteligência, sua competência e sua honradez. HELOISA OLIVEIRA RIBEIRO (São Paulo, SP) Dilma Engana-se esta Folha quando ainda tenta subordinar Dilma a Lula, interpretando dessa forma sua resposta ao artigo de Fernando Henrique Cardoso. Dilma tem procedimentos diversos dos de Lula e representa um estilo muito encontrado nas empresas privadas. Devemos festejar e não criticar! Os movimentos da presidente vão ao encontro dos interesses do país. Quem viver verá! FRANCISCO RUIZ (São Bernardo do Campo, SP) PSDB Surpreendeu-me o levantamento apresentado pela Folha cruzando candidatos impedidos pela Lei da Ficha Limpa e partidos políticos. O PMDB tem fama de fisiológico e o PT está enroscado com o julgamento do mensalão, mas quem lidera o ranking dos "fichas-sujas" é o PSDB, que por estes dias tem destacado a questão da honestidade e moral em suas campanhas. Que ironia. FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP) Hospital dos bichos Vez por outra alguém reivindica histórias de "gente de carne e osso" para aproximar mais o leitor de seu jornal. Vale dizer que isso esta Folha já faz com regularidade no caderno "Cotidiano". A matéria sobre o hospital veterinário gratuito no Tatuapé (9/9) sinaliza para o mesmo caminho, mas agora com foco nas histórias de dor e solidariedade que aproximam cada vez mais os bichos de seus "donos", e vice-versa. LUÍS CÉSAR SCHIAVETTO (Poços de Caldas, MG) - É gratificante constatar que parte do dinheiro por nós desembolsado no pagamento dos impostos municipais é empregado pela prefeitura para custear o Hospital Veterinário do Tatuapé. A cidade de São Paulo não tem problemas nem falta de recursos nas áreas de transporte, segurança, habitação e urbanismo; a amplitude e a qualidade dos atendimentos na saúde e assistência social beiram os limites da excelência; e a rede de ensino é motivo de orgulho. Neste contexto nada mais sensato que a prefeitura optar pela prática da justiça social. Afinal, como afirmou outrora um ministro da República, "a cachorra é um ser humano". ALDO PORTOLANO (São Paulo, SP) Ranking Folha É equivocada a explicação de Renato Barbieri (Painel do Leitor, 9/9) para o melhor desempenho das universidades públicas, ao atribuí-lo à escolha daquelas pelos melhores alunos. As universidades públicas têm melhor desempenho porque seus professores desenvolvem pesquisas (o que os leva a estar atualizados), oferecem estágios aos alunos e têm atividades de extensão. As particulares, em sua maioria, só querem que o professor dê sua aula, receba por ela e suma. Quando elas contratam um professor de ótimo currículo é para obter aprovação do MEC, substituindo-o logo por um principiante que ganha por aula dada. CARLOS BRISOLA MARCONDES, professor doutor da UFSC (Florianópolis, SC) Médicos Gostaria de expressar minha satisfação ao ler o artigo do médico Luiz Roberto Londres ("Médicos que não querem conversa", 9/9) e dizer que compactuo com seu pensamento. A situação da medicina no Brasil talvez possa ser explicada pelas atitudes dos pacientes e dos profissionais da saúde. Os primeiros (na ânsia de receberem alguma prescrição de medicamentos e solicitação de exames, muitas vezes desnecessários) e os médicos (por comodidade ou outro motivo) não percebem que esse comportamento leva a gastos exorbitantes. Governo e sociedade precisam reconhecer os profissionais que praticam a medicina baseada na anamnese e no exame físico, valorizando a relação médico-paciente. FELIPE CAMELO BIAGI, cardiologista (Araçatuba, SP) - Como paciente de vários médicos durante os longos anos de minha vida, só tenho a elogiar, prestigiar e concordar, em todos os seus termos, com a brilhante opinião do dr. Luiz Roberto Londres ("Tendências/Debates", 9/9). Parabéns pela lucidez. Gostaria que seus colegas lessem seu artigo e mudassem de atitude. MARIA EULÁLIA MEIRELLES BUZAGLO (São Paulo, SP) Conta de luz A redução nas contas de energia levará a uma queda na arrecadação de ICMS pelos Estados, já que este é calculado sobre o total da conta. O governo federal combinou com os governadores para que estes não aumentem as alíquotas de ICMS para compensar a queda? Em se tratando de Brasil, tenho certeza que é exatamente isso que vai acontecer. CRISTIANO REZENDE PENHA (Campinas, SP) - Leio na Folha que o governo pretende reduzir o custo da energia tanto para a indústria como para os consumidores. Mas alguém pode me informar por que o ICMS, na alíquota nominal de 25%, se transforma em 33,35% num passe de mágica? LAERTE GORNI (São Carlos, SP) Democracia Carlos Heitor Cony ("Washington e Guapimirim", 9/9) traz à tona o dilema do dinheiro na democracia representativa. O custo da representação do povo assusta e afasta. E não é só o dinheiro nas campanhas: os assessores parlamentares são cabos eleitorais em tempo integral, ao longo de todo o mandato. Por isso não é estranhável que tais senhores ocupem feudos na Câmara Municipal paulistana há 30 anos. E que as renovações sejam pífias. AMADEU R. GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP) Tráfico No Uruguai há um projeto do governo para estatizar a venda e a produção da maconha. Será a solução para enfrentar o tráfico de drogas? Não. Primeiro porque o tráfico não é só de maconha; segundo, porque estatizar não afasta a concorrência do tráfico. Só existe uma saída para eliminar o tráfico: liberar toda droga para ser vendida em farmácia. No início sem restrição, até quebrar o tráfico, depois estabelecendo limites. A sociedade precisa se conscientizar que o inimigo maior, neste momento, não é o consumo, mas o comércio. ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ) www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 Ombudsman: 0800-15-9000 Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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