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Mensalão
Fico indagando o que move esse tremendo rancor contra uma pessoa. O que fez José Dirceu? Não estão dando a ele oportunidade de ter um julgamento justo.
Mauro Corrêa Neves (Franca, SP)

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José Dirceu afirmou que não fugirá do país ("Primeira Página", ontem). Quem acredita?
Roberto Twiaschor (São Paulo, SP)

Violência
É simplesmente despropositado o artigo "O veredicto de Geraldo Alckmin", de Maria Rita Kehl ("Ilustríssima", 16/9). Comparar a manifestação do governador Geraldo Alckmin (relacionada ao conflito de uma facção criminosa com a Polícia Militar) com declarações de porta-vozes do regime militar sobre assassinatos políticos de dissidentes é pretender reescrever a história com propósitos políticos e criticar o governo de São Paulo em um momento difícil, no qual inúmeros soldados da PM estão sendo assassinados.
Mais grave ainda é que Maria Rita Kehl integra a Comissão da Verdade. Com o seu texto, ela demonstra que nada sabe sobre o que, de fato, se passava nos "anos de chumbo" e provavelmente não passou pelo que eu e outros companheiros passamos e vivemos naquele período.
Amílcar Baiardi (Salvador, BA)

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O artigo de Maria Rita Kehl é seguro, frio e preciso, como uma das várias balas que vitimaram nove pessoas numa chacina em Várzea Paulista (SP). A comparação feita entre o horror praticado pelo tráfico no Rio contra seis adolescentes e a execução sumária em São Paulo travestida de "resistência seguida de morte" é perfeita e nos causa repugnância. Ainda mais por saber que contou com a chancela do Estado.
A afirmação do governador Alckmin de que "quem não reagiu está vivo" irá enriquecer a galeria das frases reacionárias.
Roberto Gonçalves Siqueira (São Paulo, SP)

AGU
O editorial "Controvérsia na AGU" ("Opinião", ontem) errou ao qualificar como "exagerada" a preocupação com a perda de autonomia dos advogados públicos, afirmando que cabe a eles principalmente "conferir maior eficiência" às iniciativas do governo. Essa é uma visão antiquada da advocacia do Estado, que a confunde com a advocacia "de governantes".
De acordo com a Constituição em vigor, as Procuradorias municipais e estaduais e a AGU são incumbidas de exercer o controle interno de legalidade dos atos do poder público, evitando que atos ilegais sejam praticados pelos governantes. Não é preciso dizer que, para isso, os advogados públicos necessitam de garantias que ainda não têm.
Mas a opinião da Folha não surpreende, já que as funções das Procuradorias ainda são desconhecidas do grande público. E isso é lamentável, já que o controle interno, se bem exercido, pode ser muito mais eficaz do que o controle externo praticado pelo Ministério Público e pelos Tribunais de Contas, pois é capaz de evitar que ilegalidades sejam cometidas.
Jivago Petrucci (Atibaia, SP)

Telefonia
Sobre o artigo "Eu odeio tecnologia", de Marion Strecker ("Tec", ontem), a Telefônica/Vivo esclarece que o desbloqueio do iPhone só pode ser feito pela operadora de origem do aparelho -a AT&T, como consta no artigo.
A rede funcionou normalmente no litoral norte de SP no 7 de Setembro, sem nenhum problema generalizado. O grande afluxo de turistas pode ter causado ocorrências específicas e momentâneas. Sobre dificuldades com o 15, a Vivo entrará em contato para verificar a linha, já que as ligações vêm sendo feitas sem problemas. A empresa lamenta os contratempos e está à disposição da cliente.
Ediana Balleroni, diretora-executiva de Comunicação Corporativa da Telefônica/Vivo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA MARION STRECKER - Acredito que o problema no 7 de Setembro possa estar relacionado ao grande número de turistas na região. Sugiro que a empresa se prepare para a sobrecarga dos feriados. Muitos outros feriados virão. Nós, clientes, queremos poder usar o telefone.

Direitos
Não há como discordar do argumento principal de Henrique Meirelles no texto "Necessária e possível" ("Opinião", 16/9). Somente um ponto, recorrente entre os analistas da Folha, provoca-me desconforto: a "reorganização do sistema de trabalho".
O que significa exatamente isso? Perda de direitos fundamentais, como aposentadoria via INSS, seguro-desemprego, férias remuneradas, 13º salário, indenização por demissão sem justa causa e licença-maternidade? Será que vale a pena um país "estável" com uma população insegura em termos trabalhistas?
Fábio Sampaio Marques (Mogi-Mirim, SP)

Cony
Em sua entrevista à "Ilustríssima" ("Depois da travessia", 16/9), o escritor e jornalista
Carlos Heitor Cony, quando se referiu aos apoiadores do golpe de 1964, certamente se equivocou ao afirmar que "o próprio Lula desfilou numa daquelas marchas da família, em São Paulo".
Em homenagem ao bom jornalismo, à verdade histórica e à importância do ex-presidente da República, a declaração merece mais esclarecimentos, uma vez que o próprio jornalista assegurou não haver fotos e não cita eventuais fontes.
Antonio Possidonio Sampaio (Santo André, SP)

Futebol
No texto "Futebol não tem de ser só paixão", de Jorge André Avancini (Tendências/Debates, ontem), é feita a defesa da profissionalização da gestão dos clubes de futebol.
Longe de mim ser contra isso, mas, ao invocar a frase de um dos atuais executivos do Manchester City, Avancini nos faz lembrar que os "citizens" de Manchester gastam infinitamente mais do que arrecadam e que a conta deles só fecha porque o xeque Mansour já destinou quase 500 milhões de euros a esse time para levá-lo ao sucesso, num caso claro de atentado ao chamado "fair play" financeiro. Espero que não seja esse o profissionalismo defendido por Avancini.
Luciano Amaral (São Paulo, SP)

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