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Painel do Leitor
A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Eleições
Os candidatos que têm processos na Justiça deveriam ter sido julgados antes das eleições, conforme a Lei da Ficha Limpa, para não transferir novamente essa responsabilidade aos eleitores. -
Concordo com a posição do colunista Hélio Schwartsman no texto "Clímax democrático" ("Opinião", ontem). Num país em que a burocracia trava qualquer atividade, somos obrigados a votar. Mas esse modelo do voto obrigatório já se esgotou. Somos sempre obrigados a escolher o "menos pior" dos candidatos, quando poderíamos nos isentar de qualquer escolha. -
É triste ver a agitação da população para votar no candidato A, B ou C, considerando que nenhum deles poderá cumprir promessas de campanha, pois estarão engessados pela estrutura arcaica do país. Só uma reforma séria e eficaz em todas as esferas de governo poderá transformar o Brasil em um país decente. -
Fiquei indignada com o que vi na minha cidade ontem, 7/10, e posso concluir que isso deve ter ocorrido em quase todo o país. Nossas cidades estavam cobertas por uma camada de papéis, os chamados "santinhos de candidatos". Entendo que está na lei a distribuição de "santinhos", mas deixo aqui meu protesto e a proposta para que eles sejam proibidos a partir da próxima eleição. Que os políticos sejam mais criativos, menos superficiais e encontrem um outro modo de tentar nos convencer a votar neles! Mensalão
Além de um trabalho brilhante como relator do mensalão, o ministro Joaquim Barbosa, na ótima entrevista a Mônica Bergamo ("Joaquim, o anti-herói", "Poder", ontem), fez uma análise perfeita das estruturas de poder existentes no Brasil. Agora que o STF tem tomado repetidas decisões absolutamente cruciais para a modernidade da sociedade brasileira, vai ser ótimo tê-lo como presidente do Supremo. Ele pode ser o anti-herói, mas definitivamente é meu ídolo. -
Já que o ministro Joaquim Barbosa decidiu se expor no meio do julgamento do mensalão, parece-me uma afronta ao leitor a ideia de ele conceder entrevista à Folha sob a condição de não falar da ação penal 470. Tudo o que foi dito, porém, trata do mensalão, direta ou indiretamente. Perde a Folha. Já o ministro, parece que chegou-lhe a fama. -
Mais do que uma bonita história de vida, a entrevista de Joaquim Barbosa nos faz refletir se é realmente necessária a criação de programas de cotas para que pessoas menos favorecidas possam ter boa formação educacional e sucesso profissional. -
O jornalista Janio de Freitas vem denunciando, em sua coluna na Folha, que o julgamento do chamado "mensalão do PT" está revestido de acentuado cunho político. Será que o Supremo Tribunal Federal vai atropelar um dos princípios básicos do Estado de Direito ao julgar e condenar sem provas ou por dedução políticos como José Dirceu? Será que Janio de Freitas vai ser a voz isolada da lucidez? -
Até agora, a condenação de Delúbio e de Marcos Valério e a absolvição de José Dirceu, pelo ministro Ricardo Lewandowski, me fazem lembrar que a cadeia só foi feita para os "pequenos". MinC
A decisão do Ministério da Cultura de lançar editais exclusivos para produtores e criadores negros provocou uma polêmica inócua que nada contribui para a inclusão do negro na sociedade ("Edital para negros divide meio cultural", "Ilustrada", 6/10). Arquivos
No texto "O 'Correio' digital" ("Opinião", 6/10), Ruy Castro escreveu a respeito da digitalização de periódicos pela Biblioteca Nacional. Eu, como pesquisador, tenho a dizer que essa digitalização é um serviço público de inestimável valor. Gostaria de parabenizar a Biblioteca Nacional pelo serviço e dizer que existem periódicos importantes digitalizados pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo. Esse tipo de ação precisa ser valorizada para que possamos, cada vez mais, recuperar a memória dos sujeitos que participaram de nossa história. Educação Interessante a questão colocada na seção Tendências/Debates de sábado (Faltam metas de produtividade aos docentes das universidades públicas?). O assunto devia ser objeto de avaliações mais frequentes pela imprensa e pelo Ministério da Educação.
De fato, não falta dinheiro para as universidades, mas, sim, qualidade. As denúncias formuladas pelo sociólogo Alberto Carlos Almeida (no texto "Como é fácil a vida dos professores") são graves e não deveriam ser simplesmente esquecidas. Elas deviam ser objeto de apuração e atenção. Para mim, ele ganhou o "debate", que contou também com o artigo "A quem as universidades estão servindo?", do professor José Maria Alves da Silva. Rodízio
Após 15 anos de rodízio de veículos em São Paulo, será que temos o que comemorar? Pelos números apresentados ("Aos 15, rodízio perde eficácia, mas não deve ter alterações", "Cotidiano", 6/10), com certeza não, pois temos congestionamentos com algumas dezenas de quilômetros e uma velocidade média que não ultrapassa os 30km/h. Rodízio é uma medida paliativa. |
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