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Painel do Leitor
A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Cotas raciais
Se, de fato, a presidente Dilma lançar o "amplo pacote de ações afirmativas que inclui a adoção de cotas para negros no funcionalismo federal" ("Cotidiano", ontem),o 20 de novembro de 2012 marcará um dos momentos mais revolucionários da história do Brasil. De quebra, a ex-guerrilheira demonstrará ter aprendido que as verdadeiras e profundas revoluções sociais se fazem com caneta, não com fuzis. -
Até quando iremos com essa coisa de cotas? A sociedade atual nada tem a ver com os escravagistas de então. Na história da civilização tivemos escravos de todas as raças e a maioria não teve benesses para progredir, apenas seus governantes foram mais felizes em suas ações educacionais e republicanas. Conduziram seus povos de tal maneira a que todos tivessem meios de vencer seus desafios individuais. -
Gostaria de perguntar à presidente Dilma o que devemos fazer com a Constituição, uma vez que seu texto diz que todos somos iguais perante a lei, mas o tratamento do governo é diferente para cada brasileiro. -
Com certeza a sociedade interessada deve entrar, com perfeitas chances de sucesso, com ação declaratória de inconstitucionalidade contra "cotas para negros nos concursos públicos" por se tratar de instituto que fere o princípio constitucional da "isonomia". Mensalão
Dá pena, mas é vero: José Dirceu tornou-se no PT um grande burguês, como escreveu Juca Kfouri ("O julgamento do século", "Esporte", ontem). Para isso, acho que faltou ao ex-líder apenas uma motocicleta. Emenda da reeleição
Gostaria de parabenizar Francine Moura Limírio por sua carta no Painel do Leitor de ontem. O fato indiscutível de que indícios são, juridicamente, meios legais de provas expressamente previstos no Código Penal nos devolve a esperança de que os indícios de compra de votos pela emenda da reeleição, aprovada durante o governo FHC, serão considerados "elementos de prova aptos a fundamentar uma condenação" dos réus daquele caso. Eleições
Lula age como os velhos coronéis da política brasileira: ao desprezar a inteligência dos eleitores, quando diz que "a população não está preocupada com isso (mensalão), o povo está preocupado se o Palmeiras vai cair e se Haddad vai ganhar", e ao querer decidir em quem a população tem que votar. -
Em entrevista ontem na Folha ("Vitória nas eleições não absolverá PT do mensalão, diz Serra", "Poder"), José Serra afirma que o material de combate à homofobia, idealizado pelo ex-ministro Haddad, "era um material de doutrinação". Ora, salvo engano, estamos no século 21 e na cidade mais cosmopolita do país. No vale-tudo pela prefeitura, Serra flerta com o que há de pior para a democracia ao emprestar todo seu prestígio aos arautos do obscurantismo e da ignorância. Por favor, candidato, nós eleitores queremos um embate lúcido e racional. -
É inacreditável a forma como o pastor Silas Malafaia trata os homossexuais ("Pastor Malafaia volta a atacar petista por 'kit gay'", "Poder", 12/10). Será que ele sabe quantos homossexuais são mortos e/ou agredidos diariamente? Ele, infelizmente, é um dos que fazem o ódio a homossexuais crescer. Preconceito é sinal de ignorância! Eleições na Venezuela
A tendência desejosa de Marco Vicenzino contra Hugo Chávez ("A vitória imperfeita de Chávez na Venezuela", Tendências/Debates, ontem) é tão grande que, se seu longo artigo fosse maior, Chávez teria perdido a eleição. Uruguai
O Uruguai é o menor país e o mais evoluído de toda América Latina e do Sul ("Uruguai muda leis e assume 'vanguarda'", "Mundo", ontem) e se comporta bem como as monarquias europeias, que são os melhores países para se viver como cidadão. Parabéns ao Uruguai, e que um dia o imenso Brasil também se liberte. Virgindade
O artigo de Hélio Schwartsman ("O fim da virgindade", "Opinião", ontem) é simplesmente repugnante sob o ponto de vista humano, moral e espiritual. A mulher não é simplesmente uma fêmea criada para dar prazer aos homens. Seu ponto de vista é uma ofensa à mulher. Barulho
Quero acreditar que houve uma distorção de conceito ou da declaração do psiquiatra Elko Perissinotti ("Quem tem menos prazer e lazer quer mais é destruir o prazer do outro", "Cotidiano", 13/10). Comparar o nível de infelicidade ou o grau de intolerância das pessoas com a inveja da "alegria" alheia ou com a falta de lazer e prazer que sentimos na vida é assustador. Não sou infeliz porque não gosto de barulho e me considero, sim, normal, porém incomodada pelo barulho alheio. Dia do Professor
Neste 15 de outubro não temos motivos para comemorar. Os políticos em ano eleitoral surgem com promessas para melhorar a educação, mas o sistema continua igual, afastando o jovem da docência porque ele percebe que o professor segue sendo desvalorizado. O número de jovens infratores seria maior se nós, professores, diante de todas as mazelas, não estivéssemos nas escolas. Parabéns, caros colegas, pela brava luta e insistência! |
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