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Novela

No último capítulo da novela "Avenida Brasil" houve uma cena no lixão com Carminha, mãe Lucinda, Jorginho, Nina e o filho que causou profunda emoção. Pura arte. Parabéns ao autor João Emanuel Carneiro e a todos da trama. Mas vale a pena relembrar as palavras de Carlos Drummond de Andrade ao final da novela "O Astro" (1978), de Janete Clair: "Agora que 'O Astro' terminou, vamos cuidar da vida, que o Brasil está lá fora esperando".
MODESTA TRINDADE THEODORO (Belo Horizonte, MG)

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Inacreditável o "torpor" que o último capítulo da novela "Avenida Brasil" provocou sobre a sociedade brasileira ("Previsível, final de novela marca 51 pontos", 20/10). O inexplicável fica por conta de o povo se ligar numa trama que levou à total desmoralização da mulher, com o incentivo diário à homofobia, ao bullying, à vingança, à violência, ao ódio, à mentira, à desonestidade, à traição, à falta de caráter e, principalmente, à exploração do trabalho infantil. Que saudades de Dias Gomes e Janete Clair.
WALTER JALIL GARIB (São Paulo, SP)

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Pobre Brasil. Parou para assistir a um final de folhetim barato, de uma história sombria. Como somos atrasados. Depois querem cobrar dos políticos deste país uma postura diferente. Viva o sr. João Emanuel Carneiro, que durante longo tempo engabelou tantos com esse enredo triste.
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

Cotas raciais

O que posso dizer sobre o editorial "Cota de populismo" ("Opinião", 16/10) é o cuidado que deveria ter ao opinar sobre ações afirmativas para não excluir a história. Os mais de 300 anos de escravidão não foram apagados da memória da geração dos herdeiros que formaram o perfil da população excluída do acesso aos "bem-estares" oferecidos a uma parte da população deste país. Cabe lembrar que a imprensa dominante da época da Abolição foi contrária ao fim da escravatura, dizendo que iria arruinar economicamente o Brasil. Agora está defendendo que vai racializar o país. Pois é, não arruinou nem tampouco irá gerar conflitos de raça. Só tende a melhorar as injustiças deste país, recuperando o tempo perdido por gerações de filhos, netos e bisnetos excluídos há pelo menos 124 anos.
MARCIO PEREIRA SANTOS (São Paulo, SP)

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Já li diversas opiniões contra e a favor das cotas raciais. Porém não vi nenhum comentário sobre a grande injustiça que essa lei trará para os pobres da raça branca, que por infelicidade não são poucos neste país. O pobre branco vai estudar na mesma escola de baixa qualidade que o negro, mas, na hora de disputar uma vaga na faculdade e no serviço público, estando em dupla desvantagem, ficará fora. Estará condenado à marginalidade.
LUIZ A. PRATALI (Santos, SP)

Mensalão

Deveríamos concordar com José Dirceu e José Genoino: a Justiça brasileira precisa de reformas. É inconcebível esperar mais de sete anos para que haja condenações pelos crimes cometidos no mensalão. Reforma na Justiça já!
PAULO ATSUSHI SAKANAKA (Paulínia, SP)

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O tiro saiu pela culatra. Quando todos pensavam que o julgamento do mensalão iria interferir negativamente nas eleições, pelo menos aqui em São Paulo ocorreu exatamente o contrário. O candidato Fernando Haddad (PT) tomou a dianteira. Essa subida vertiginosa nas pesquisas de intenção de voto só pode ter uma explicação: o povo está se vingando do massacre ao qual está sendo submetido o PT.
JOSÉ MARQUES (São Paulo, SP)

Kit anti-homofobia

Considero lamentável que materiais que tenham por objetivo diminuir o preconceito por meio da educação sejam abordados de modo preconceituoso! Não sei a quem, ou a qual veículo, cabe a execrável denominação "kit gay". É de lamentar que uma iniciativa louvável receba uma abordagem tão rasa no contexto eleitoral. Como assinante da Folha quero deixar meu protesto e reivindicar que o infeliz termo "kit gay" deixe de ser utilizado.
ANA CRISTINA BELIZIA SCHLITHLER (São Paulo, SP)

Precatórios

Tenho 70 anos, e minha mãe, 92. Somos funcionárias aposentadas do governo do Estado de São Paulo e temos vários precatórios aguardando pagamento. São direitos que a Justiça reconheceu terem sido violados pela administração estadual. Mas, mesmo depois que a Fazenda faz o depósito em juízo, ficamos sem receber. Eu e minha mãe temos créditos em processo de 1982 depositados há anos e ainda não conseguimos receber. Ouvimos dizer que o tribunal está segurando os depósitos e irá construir um prédio novo só com os juros do nosso dinheiro! Isso é um crime!
FULVIA MARIA MARTINELLI (São Paulo, SP)

Apagão

Brasília foi vítima de um novo "apagão". A imprensa já não dá grande valor ao fato e o governo não se preocupa mais em explicar o que está acontecendo. O verão se aproxima e poderemos ter muitos dissabores com a situação do nosso sistema elétrico.
JOSÉ OSVALDO G. ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

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