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Paulo Maluf
O dinheiro apreendido em Jersey é apenas uma pequena contribuição do companheiro Paulo Maluf aos novos aliados e uma parte do que deve ser devolvido aos paulistanos ("Jersey condena Maluf a devolver US$ 22 mi a SP", "Primeira Página", ontem).
Que esse dinheiro possa ser usado na construção de presídios, para os que desviam dinheiro público. Que Maluf continue negando a existência do dinheiro, mas que os órgãos governamentais de fiscalização tenham competência para encontrar tal quantia e repatriá-la, pois dinheiro sempre deixa rastro.
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)
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O que mais revolta os brasileiros em relação ao deputado federal Paulo Salim Maluf é ver como ele responde cinicamente às acusações que lhes são feitas.
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)
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O PT lançou uma nota oficial criticando o STF. Uma pantomima. Uma obra de ficção. Um devaneio. Maluf foi condenado em Jersey por desvio de dinheiro público. Agora que são aliados, o deputado poderia encomendar ao PT uma nota oficial "criticando" a Justiça de Jersey.
LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)
Israel/Gaza
A foto de ontem, na "Primeira Página" da Folha, que retrata mulher palestina chorando em funeral de sua irmã de dez anos, morta em um ataque israelense à faixa de Gaza, é algo que transcende a própria notícia, de tão tocante e expressiva.
GILBERTO ALVES STABELI (São José dos Campos, SP)
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"Enquanto a ofensiva lançada na quarta-feira por Israel contra o Hamas em Gaza se intensifica, assim como a represália palestina (...)" ("Gaza ameaça Jerusalém pela primeira vez", "Mundo", 17/11). Como pode a Folha aceitar esse tipo de relato de seu correspondente em Jerusalém sabendo que as informações são tendenciosas e falsas?
Falar em "represália palestina" não é apenas torcer os fatos, é falseá-los. A própria Folha tem informado a agressão sistemática do Hamas, que lança há anos mísseis contra Israel. Antes da resposta israelense, com a execução do chefe militar do Hamas, o país foi atacado, em apenas três dias, por centenas de mísseis. A pergunta que se deve fazer não é: por que Israel tem suportado e só agora reagiu? A pergunta é: por que Israel tem suportado?
MOISÉS SPIGUEL (São Paulo, SP)
Violência
A onda de violência que afronta a sociedade paulistana é o espelho de uma guerra civil não declarada que o Brasil vive. A pauta da "grande mídia" foca os atentados em São Paulo. Entretanto, nos confins do país, a situação é a mesma. Nossa sociedade é dizimada! Até quando?
CARLOS ALEXANDRE DA SILVA (Caruaru, PE)
Mensalão
Achei risível a "proposta do PT" por meio do ministro Toffoli de que 25 réus sejam punidos financeiramente, e não com cadeia ("Penas do mensalão lembram a Inquisição, afirma Toffoli", "Poder", 15/11).
EDUARDO RAMALHO (Salvador, BA)
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Ministro Ayres Britto, obrigado por suas lições de integridade, justiça e patriotismo. O Brasil vai sentir muito a sua falta no STF. Esteja certo, porém, de que o sr. ficará na memória e no coração dos brasileiros que tiveram a felicidade de vê-lo atuando.
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)
Prisões
A declaração do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de que preferia morrer a cumprir pena numa prisão brasileira é extremamente corajosa e importante no atual momento em que vive a Justiça no país. O ministro teve a coragem de dizer fato notório que todos os políticos sabem, ou seja, de que é preciso medidas urgentes para modificar e melhorar o atual sistema prisional brasileiro. José Eduardo Cardozo merece aplausos de toda a comunidade jurídica nacional.
ANTONIO NEIVA DE MACEDO FILHO (São José dos Pinhais, PR)
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De extrema infelicidade a declaração do ministro da Justiça. Se um dos responsáveis pela segurança pública no país admite que nossas prisões são "medievais", que a vida na cadeia é desrespeitosa e que não ressocializa ninguém, a sociedade deve começar a se preocupar, de fato, com os alvarás de soltura dos milhares de presidiários que estão encarcerados no Brasil.
DEBORAH FARAH (Rio de Janeiro, RJ)
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Diferentemente do ministro da Justiça, que preferia morrer a cumprir pena em uma prisão brasileira, prefiro não cometer crime e, assim, viver.
PAULO JUVENAL SANTOS (São Paulo, SP)
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De fato, creio que o ministro da Justiça está tentando colocar o dedo nas condenações dos mensaleiros ao dizer que preferia morrer a ficar preso no Brasil.
ARMANDO BARBATI FILHO (São Paulo, SP)
Energia
A Norte Energia S.A., empresa concessionária da usina hidrelétrica Belo Monte (PA), esclarece que nada tem a ver com a contratação do advogado Ophir Cavalcante, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil.
Embora na reportagem "Usina contrata advogado que a criticou" ("Mercado", 10/11) esteja claro que a contratação foi efetuada pelo consórcio de empreiteiras construtoras, ou seja, pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pelas obras civis da usina, o título do texto induz o leitor a uma interpretação equivocada, sugerindo que tal contratação poderia ter sido realizada pela Norte Energia.
ELZA PIRES DE CAMPOS, da assessoria de imprensa da Norte Energia S.A. (Brasília, DF)