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PAINEL DO LEITOR
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Dagmar Frias de Oliveira
"Meus sentimentos pelo falecimento da querida dona Dagmar.
Octavio Frias pediu a Deus para que
logo chamasse Dagmar com a certeza de que ambos, juntos, felizes lá
no céu, pudessem continuar a ser o
exemplo de fibra e tenacidade que
os fazem levar adiante esta extraordinária Folha."
EDUARDO MATARAZZO SUPLICY , senador por São
Paulo (Brasília, DF)
"Meus mais sinceros pêsames
por essa perda."
CESAR MAIA , prefeito do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ)
"Retornando hoje de viagem, tomei conhecimento do falecimento
da sra. Dagmar. Envio a vocês as minhas condolências."
PAULO CUNHA , Grupo Ultra (São Paulo, SP)
"Aceitem minhas sinceras condolências pelo falecimento de dona
Dagmar. Tenho certeza de que ela
está junto ao senhor Frias e ao lado
do nosso Deus."
CESAR MATA PIRES , construtora OAS (São Paulo,
SP)
"Sinto muito pelo falecimento de
dona Dagmar. Tenho certeza de que
ela partiu sabendo que a família que
constituiu deu muito sentido à sua
vida."
ODED GRAJEW , Movimento Nossa São Paulo (São
Paulo, SP)
"Desejo expressar o meu sentimento de pesar pela morte de dona
Dagmar. Recebam o meu abraço."
JOSÉ ÁLVARO MOISÉS , professor de ciência política da USP (São Paulo, SP)
Fundos de pensão
"A reportagem "PF vai investigar
venda de títulos da Bancoop" (Brasil, 29/7) traz na sua abertura um
erro crasso que contamina todo o
seu teor, ao destacar que fundos de
pensão, dentre eles a Petros, doaram à campanha de Ricardo Berzoini em 2006. O jornal se desmente linhas depois ao publicar que os dirigentes é que fizeram a doação. Minha doação, como pessoa física, foi
realizada dentro da lei."
WAGNER PINHEIRO DE OLIVEIRA , presidente da Petros (Rio de Janeiro, RJ)
"A diretoria executiva da Funcef
manifesta indignação em relação ao
tratamento dado a esta fundação na
matéria "PF vai investigar venda de
títulos da Bancoop". A matéria afirma no subtítulo que "em 2006, Previ, Petros e Funcef doaram à campanha de Ricardo Berzoini (PT-SP),
co-fundador da cooperativa, à reeleição". Essa informação não é verdadeira. A doação não foi feita pela
fundação e sim pelo sr. Guilherme
Lacerda, como pessoa física, ato legal e transparente. A doação não
tem caráter institucional."
MÁRCIA LEITE , assessora da Funcef (Brasília, DF)
Nota da Redação - Leia a seção
"Erramos".
Hino
"Carlos Heitor Cony (29/6) mencionou que nosso hino é muito longo, e de cuja letra há quem goste,
mas há também quem deteste. Antes do início do jogo entre Itália e
França, pela Eurocopa, o momento
mais emocionante foi quando as
torcidas cantaram seus hinos com
todo o orgulho. Lamentavelmente
isso não acontece com nosso hino.
Para ser nacional, um hino deve ser
cantado por todos os cidadãos. Sugiro que a Folha faça uma pesquisa
para verificar se mais da metade
dos entrevistados canta o nosso hino. Se mais de 40% não souberem
cantá-lo, que se mude o hino."
JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)
Justiça Eleitoral
"Não sou candidato e nem filiado
a partido, mas, só porque escrevi
um texto num jornal local sobre os
possíveis desdobramentos de uma
coligação partidária em Araranguá
(SC), poderei ser condenado a pagar
uma altíssima multa -variando entre R$ 20 mil a R$ 50 mil- por manifestar a opinião de que ela poderá
promover significativas mudanças
no município -mudanças tanto positivas quanto negativas. Pelo visto
a legislação eleitoral do país parece
estar acima dos princípios da Constituição e da Declaração Universal
dos Direitos do Homem, que diz
que "todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão"."
TADEU SANTOS , ambientalista (Araranguá, SC)
Lei Seca
"Aplausos à tolerância zero no
trânsito. A medida deveria ser adotada também na política: punir e retirar de circulação é a sensata solução para um Brasil melhor, no trânsito e na política. Para os motoristas
a lei funciona no ato, mas na política as leis (feitas pelos legisladores)
são brandas e lentas, pois ninguém
é maluco de atirar no próprio pé."
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)
"Não me incomodam as restrições da lei, contanto que possamos
então ter opções para circular em
São Paulo com segurança, pois nem
todos têm dinheiro para pagar táxis.
Irão aumentar as frotas de ônibus e
de vans noturnas? Por que não criar
linhas de ônibus que cubram as linhas de metrô à noite? Assim todos
saem ganhando, aproveitando a
noite e chegando seguros em casa."
PALOMA ZARAGOZA (São Paulo, SP)
Polícia Federal
"No dia 30 de junho de 2008, a
Polícia Federal invadiu residências
de cidadãos brasileiros em Fernando de Noronha sem apresentar
mandado judicial. Todos estavam
dormindo nas suas casas, às 3h30, e
foram arrancados do leito familiar
sem ter o direito a informar seus familiares ou advogados. Motivo alegado: flagrante de crime ambiental.
Em Brasília os planos de manejo
são feitos sem nosso conhecimento
e desrespeitam a comunidade de tal
forma que casas construídas no
tempo que a ilha servia ao sistema
prisional são recortadas por uma linha imaginária que divide vilas inteiras ao meio! É necessário destacar que tais pessoas pertencem a
uma comunidade tradicional, que
por lá aportou desde 1942."
MARIA AUXILIADORA MARTINS DA COSTA (Fernando de Noronha, PE)
Lugar das idéias
"Na análise da obra de Roberto
Schwarz feita por Francisco Alambert (Ilustrada, 28/6), temos a
oportunidade de perceber como alguns representantes da intelectualidade uspiana continuam a utilizar
a estratégia de desqualificar as vozes discordantes da crítica cultural
materialista através do recurso à
ironia e ao ataque indiscriminado.
Os que se alinham ao pensamento
do crítico machadiano são citados
nominalmente, enquanto que os
que a ele se contrapõem são reduzidos a "direitistas, neoconservadores, marxistas vulgares, pós-modernistas e neotropicalistas". Evita-se a referência a qualquer um que
questione as idéias de Schwarz. Isso não faz jus à obra do crítico, que
nunca deixou de vir a público debater com seus contendores. O silenciamento dos intelectuais que ousam divergir em nada contribui para uma saída da tal "crise da crítica",
insistentemente alardeada ultimamente, mas só revela a persistência
do viés autoritário dos que defendem um pensamento único."
RACHEL ESTEVES LIMA , professora de literatura da
Universidade Federal da Bahia (Salvador, BA)
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